Acordo entre ‘Boeing” e sindicato pode encerrar greve e demissão em massa

Mais de 30 mil funcionários da “Boeing” entraram em greve em setembro, paralisando a produção do avião 737 MAX, o avião comercial da empresa mais vendido. O fim da greve poderá suspender a demissão de 17 mil trabalhadores, segundo o sindicato

Da Redação – Poderá haver um acordo nas negociações entre a “Boeing” e o sindicato da “Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais”, que representa mais de 30 mil funcionários que entraram em greve em setembro, paralisando a produção do avião 737 MAX, o avião comercial da empresa mais vendido. O anúncio feito pelos sindicalistas no sábado (19) caminha para uma possibilidade de entendimento no aumento salarial, debatido desde o mês de setembro.

Reivindicando aumento geral de 35% nos salários, maiores benefícios de aposentadoria e um bônus de US$ 7.000, havia ameaça imediata na demissão de cerca 17.000 funcionários da “Boeing”, caso não houvesse um acordo entre empresa e sindicado.


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O sindicato dos funcionários da “Boeing” se mantém irredutível, e está exigindo aumentos maiores enquanto a empresa se prepara para demitir 17 mil empregados. A intenção para que a greve se encerre quanto antes é um desejo de todos, em batalha acirrada, desde setembro.  

O sindicato que representa os mais de 30 mil funcionários em greve anunciou neste sábado que chegou a um acordo provisório com a “Boeing” para aumentar os salários e melhorar as condições de trabalho, o que poria fim à greve em vigor desde setembro.

O acordo proposto deve ser ratificado pelos funcionários, que votarão na próxima quarta-feira (23), mesmo dia em que a empresa planeja anunciar os resultados corporativos do terceiro trimestre. O acordo provisório inclui um aumento geral de 35% nos salários, maiores benefícios de aposentadoria e um bônus de US$ 7.000.

Anúncio surge apenas uma semana após a empresa ter anunciado que vai despedir “nos próximos meses” 10% do seu quadro de pessoal, o que equivale a cerca de 17 mil pessoas.

O “Bank of America” estimou que a greve custará à Boeing cerca de 50 milhões de dólares por dia, o que se soma à crise de confiança que a empresa sofre após os incidentes envolvendo o modelo 737 Max e as mudanças na cúpula da multinacional.

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