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O “Departamento de Polícia de Orlando” tem lidado com o dilema desde que a cidade começou a atrair moradores de rua de todo o país. Para buscar solução afetiva, foi lançada a “Unidade de Intervenção para Desabrigados”
Da Redação – Desde que uma nova lei estadual entrou em vigor no mês passado, criminalizando pessoas por dormir em ruas públicas, algumas agências policiais se viram em situação difícil. A tarefa em aplicar a lei não está de fato solucionando o problema, pois os sem-teto, quando abordados, simplesmente mudam de lugar, e continuam se abrigando em locais públicos. Isso tem gerado transtorno para os policiais em Orlando diante do impasse.
O “Departamento de Polícia de Orlando” tem lidado com o dilema desde que a cidade começou a atrair moradores de rua de todo o país. Muito antes de o projeto de lei ser sancionado, o “OPD” estava tentando uma abordagem diferente visando mover os sem-teto para abrigos, em vez de para outra esquina ou passagem subterrânea.
Em janeiro, a polícia de Orlando formou a sua “Unidade de Intervenção para Desabrigados (HIU)”, visando tentar sanar o problema dos desabrigados na cidade. O Capitão Drew Thomas do “OPD”, comandante da operação, não tem medidos esforços para conter os sem-teto.
“Bem antes de a lei entrar em vigor, estávamos nos preparando para uma abordagem mais focada, trabalhando com nossos parceiros comunitários, disponibilizando serviços online para moradores de rua. Pessoas passando por crises de saúde mental, abuso de substâncias e outros problemas de moradores de rua”, disse o capitão Thomas.
“Temos feito contato com todos eles, tentamos descobrir, conhecê-los um pouco mais, para descobrir qual o problema para que talvez possamos orientá-los na direção certa para o serviço”, complementou o policial.
Thomas disse que mais de 20 policiais se inscreveram para a operação e que apenas 10 foram escolhidos a dedo. Eles reúnem a fiscalização do código, conselheiros, abrigos e bancos de alimentos em Orlando e conscientizam os moradores de rua sobre os recursos durante cada encontro.
O “OPD” informou que, em média, faz contato com mais de dois mil moradores de rua todo mês, e que, muitos deles, as mesmas pessoas, optam por não aproveitar os serviços a eles oferecidos. “Insistem em continuar nas ruas.”
De janeiro a outubro deste ano, a equipe do “OPD” informa que interagiu com mais de 18 mil moradores de rua, alguns repetidamente, por toda a cidade. Menos de 2% foram presos. “E a resposta não é simplesmente prender alguém, é apenas os ajudar, obter serviços, mas também estar em conformidade”, disse Thomas. “Temos que tirá-los da área em que estão.”
Esta matéria é um oferecimento da Assureline Insurance