Uma nova proposta defendida por Donald Trump está gerando forte preocupação entre comunidades imigrantes nos Estados Unidos. O presidente quer impedir que imigrantes indocumentados enviem dinheiro para seus países de origem, uma prática comum e essencial para famílias inteiras que dependem dessas remessas para sobreviver.
A medida, segundo aliados, incluiria um sistema de rastreamento obrigatório para serviços como bancos e casas de transferência financeira. Empresas que não verificarem o status migratório de quem envia o dinheiro poderiam enfrentar penalidades severas, criando um ambiente de fiscalização agressiva sobre transações pequenas e rotineiras.
Especialistas apontam que a proposta teria impacto direto em economias da América Latina, Caribe e até partes da Ásia e da África, onde as remessas representam porcentagens significativas do PIB. Sem esse fluxo, milhões de famílias perderiam sua principal fonte de renda, o que poderia gerar instabilidade econômica em vários países.
Organizações pró-imigrantes afirmam que a política também criaria um clima de medo dentro dos EUA. Muitos indocumentados (inclusive aqueles que vivem décadas no país e mantêm empregos formais) ficariam impossibilitados de apoiar familiares sem documentação, e até imigrantes em processos de regularização poderiam ser impactados por receio de fiscalização excessiva.
O tema deve se tornar um dos mais debatidos nos próximos meses. Enquanto Trump defende a medida como parte de uma estratégia de pressão migratória, críticos afirmam que isso puniria trabalhadores que sustentam suas famílias e contribuem para a economia americana.







