Segundo autoridades do trabalho, o salário mínimo na Flórida será aumentado para US$ 14 por hora, a partir da próxima terça-feira (30). O aumento ocorre após a “Emenda 2” ter sido aprovada por pequena margem de votos
Da Redação – Segundo autoridades do setor de trabalho da Flórida, a partir da próxima semana, o salário mínimo será aumentado em todo estado, após os eleitores estaduais terem aprovado a mudança há quase cinco anos. O aumento ocorre após a “Emenda 2” ter sido aprovada por pequena margem de votos em 2020, dando início a uma série de aumentos do salário mínimo em um futuro próximo.
Como resultado, o salário mínimo será aumentado para US$ 14 por hora, a partir de terça-feira (30 de setembro). Isso também significa que o próximo ano será o último aumento previsto do salário mínimo. A partir de então, será ajustado anualmente pela inflação, como vinha sendo feito originalmente desde 2004. Antes da aprovação da “Emenda 2”, o salário mínimo estadual era de US$ 8,46 por hora.
A “Emenda 2” foi liderada pelo fundador da “Morgan & Morgan”, John Morgan, que atuou como presidente do comitê político por trás da emenda, o “Florida For A Fair Wage.” E como explica o escritório de advocacia, foram gastos milhões de dólares em apoio à proposta, considerada uma luta “moral, ética e religiosa” para abolir os chamados “salários de escravo”.
A emenda finalmente obteve uma vitória, alcançando pouco mais do que o limite mínimo de votos – 60% –, necessário para ser aprovada. No entanto, os oponentes da proposta alertaram que ela poderia aumentar os custos trabalhistas para pequenas empresas e famílias, além de dificultar a busca de empregos de nível básico por jovens trabalhadores.
O economista Sean Snaith, disse após o aumento do salário mínimo do ano passado, que preços mínimos como esse podem, na verdade, resultar em redução de horas e benefícios para trabalhadores de baixa renda, além de desemprego.
“Quando o salário mínimo é fixado acima do salário de mercado, isso cria um excedente de mão de obra no mercado de trabalho que pode ou não se manifestar em maior desemprego”, disse o economista, após o aumento do salário mínimo do ano passado.
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