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Governo americano conclui que há um ‘novo Snowden’ em ação no país, diz CNN
Novos documentos revelados por jornalista são posteriores à fuga de agente
Mais de um ano após o agente Edward Snowden vazar uma série de documentos secretos da NSA (Agência de Segurança Nacional) e revelar uma série de programas de espionagem dos Estados Unidos, o governo americano conclui que outro agente está agindo nos mesmos moldes no país, segundo a rede CNN.
O motivo para a conclusão alarmante é uma série de novos documentos publicados pelo site Intercept, comandado pelo jornalista Glenn Greenwald, que trabalhava no jornal inglês Guardian, e foi um dos grandes responsáveis pela divulgação dos documentos de Snowden.
O tema do artigo do site é o aumento do volume de dados de suspeitos de terrorismo durante o governo Obama, que utilizam como fonte documentos do NCTC (Centro Nacional de Contraterrorismo) de agosto de 2013 – dois meses depois da primeira publicação dos documentos vazados por Snowden.
Antes mesmo da conclusão do governo americano, Greenwald havia dado a entender que existia outro delator nas fileiras de espiões americanos. Em fevereiro, ele afirmou à CNN que “existem pessoas que foram inspiradas pela coragem de Snowden”, e completou que “não tem dúvidas que outras pessoas dentro do governo estão insatisfeitas com a injustiça” lá dentro.
Segundo o governo americano, os documentos divulgados pelo novo delator possuem classificação “Secret” e “NOFORN”, que proíbem qualquer divulgação para governos estrangeiros. Mas a classificação está abaixo dos cerca de 1,7 milhão de documentos copiados por Snowden, muitos deles carimbados como “Top Secret”, o que representa o mais alto grau de segredo dentro do governo americano.
Segundo a CNN, o TIDE (programa de identificação de terroristas das agências de inteligência) possui cerca de 1 milhão de nomes – um crescimento de 100% desde 2009. O aumento do programa se deve a tentativa do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab de explodir uma bomba em um avião de passageiros americano, no Natal de 2009.
A reportagem do The Intercept divulgou detalhes dessa e de outras listas similares, e afirmou que cerca de 21 mil americanos estão inscritos nelas.
Fonte: noticias.r7.com