JUL/13 – pág. 66
Conta-se que Victor Hugo, o admirável escritor francês, tinha por hábito meditar. Todo dia ao cair da tarde, ele ia a uma colina próxima ao mar e, ali, sentava para sua prática diária.
Enquanto o escritor meditava, crianças brincavam à sua volta.
Depois de haver reflexionado, pegava uma pedra e a atirava ao mar.
Certo dia uma das crianças, vendo o escritor repetir o gesto de atirar ao mar uma pedra, perguntou:
– “Senhor Hugo, porque depois de meditar o senhor atira uma pedra no mar?”.
E ele respondeu:
– “É que tenho muitos problemas e resolvi por meditar em um de cada vez. Após equacioná-lo, eu o atiro ao mar do esquecimento. Cada pedra que jogo é um problema resolvido, pelo menos dentro de mim”.
Podemos tentar seguir a sugestão de Victor Hugo e assim não permitir que os problemas tomem conta de nossa vida e suguem todas as nossas energias.
É necessária a compreensão de que estamos no problema, mas não somos o problema. Somos a solução para ele.
Não somos este momento de aflição, apenas transitamos por ele temporariamente.
O problema deve ser encarado como um desafio, algo que veio para nos fazer crescer, amadurecer. E não para nos destruir.
Isso permitirá que a vida o solucione com tranquilidade, sem nos desgastar em demasia.
Ajuda, nós teremos sempre, é preciso acreditar! Então, após resolver cada problema, vamos atirá-lo ao mar do esquecimento, não permitindo que ele permaneça em nossa casa mental. Vamos evitar que resquícios de crises e dores aprisionem nossa alma.
Se preferir substitua a palavra “problema” por desafio ou obstáculo.
Obstáculos existem para serem observados, compreendidos e transpostos.
Nascemos para ser livres, então que tal começarmos a nos libertar do pessimismo e do negativismo que teimam em nos aborrecer?
Não somos nossos problemas. Apenas transitamos por eles temporariamente.
Pense nisso!
Fonte: site momento.com.br