Qual é a diferença? Psiquiatra, psicólogo, conselheiro…

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ABR/12 – pág. 48

Se busca um profissional no ramo da saúde mental, deve entender certas diferenças e o processo pode ser um pouco confuso.


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Para começar, esse indivíduo deve ser licenciado, isto é, aprovado e regido pelas normas profissionais do Estado.  A sua licença deve estar facilmente acessível ao público, normalmente na parede do consultório.  Às vezes, o número dessa licença aparece nos cartões de visita. Como paciente, você tem o direito de pedi-lo.

Os psicólogos fazem avaliações, testes psicológicos, pesquisas e, se forem psicólogos clínicos, também terapia.

Os psiquiatras são médicos com especialização em psiquiatria e, em geral, fazem avaliação mais rápida do paciente (talvez meia hora inicialmente e, depois, 10 ou 15 minutos cada sessão); receitam remédios para aliviar os sintomas; e raramente abordam a raiz do problema com psicoterapia.

O Departamento de Regulação Profissional (“DPR,” em Tallahassee), agrupa os seguintes profissionais da mesma maneira: conselheiros de saúde mental, trabalhadores sociais clínicos e terapeutas de casamento e família.  Esses três têm preparação acadêmica parecida (maestria, dois anos de supervisão, exame e manutenção educativa a cada dois anos).

Se você tem seguro saúde no seu emprego, normalmente pode consultar quaisquer desses profissionais.

Dependendo das suas preferências ou necessidades, poderá escolher psicoterapia (conversar com o profissional para resolver certos problemas emocionais e/ou circunstanciais), e/ou medicamentos.

Há circunstâncias que requerem a intervenção química (como bipolaridade ou esquizofrenia) e há outras que não (como desgosto, problema de disciplina ou matrimonial).  O que determinará esta ou aquela será a intensidade dos sintomas e o tipo do problema. Claro que podemos escolher ambas as intervenções (psicoterapia e medicação) ou uma sem a outra.  O melhor tratamento para a depressão, ou ansiedade, por exemplo, é a mistura das duas: os remédios aliviam os sintomas, enquanto que a psicoterapia resolve a raiz dos problemas para, eventualmente, se poder viver sem os medicamentos.

Cada pessoa é diferente e as circunstâncias também variam. É bom pedir a opinião de um ou dois profissionais de confiança até tomar a decisão. Em casos extremos, pode ser necessária a hospitalização.

Em geral, a psicoterapia é um processo lento que requer dedicação e paciência.  Embora hajam temas que só precisem de uma meia dúzia de sessões.

Pergunte no seu emprego se algum programa de assistência ao funcionário (EAPs) é oferecido. Normalmente, tem-se entre uma a oito sessões grátis e confidenciais para quaisquer funcionário, familiar ou conviva.

O melhor tratamento é sentir-se bem com seu médico ou terapeuta. Essa conexão é fundamental.

Há maneiras diferentes de se fazer psicoterapia. Você tem o direito de perguntar ao seu terapeuta qual é a sua orientação.

Há “terapias de fala,” em que o terapeuta, conversando, descobre a sua história e maneiras de ver. Há as “terapias poderosas,” como o “E.M.D.R.” (www.emdria.org), o P.S.B.P (www.psbs.com), o E.F.T (www.emofree.com), a hipnose; todas, especializações dentro do nosso ramo profissional.

Além da terapia individual, de casal e de família, existe a terapia de grupo.  Embora muitos não gostem de partilhar as suas histórias privadas com outros, essa terapia pode ser muito útil, pois, num ambiente de seguridade e quase real, pode-se ouvir, expor e relacionar-se com o apoio de um profissional.

Se não tiver seguro, você pode contatar o departamento de saúde mental do seu condado ou várias igrejas (serviços sociais católicos, centro de aconselhamento Episcopal ou Luterano ou Judaico) para ajuda profissional de acordo as suas posses econômicas.

A nossa comunidade tem lugares de apoio anônimos e grátis, como os variados grupos de 12-passos (por exemplo, alcoólicos anônimos; codependentes anonimos; sexo anonimo, um grupo para pessoas com adição a pornografia).

Informe-se e busque apoio. Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje, especialmente para melhorar a sua qualidade de vida e a da sua família. Para mais informações, mande-me um email.

Rosario Ortigao, LMHC, MAC
Conselheira de Saúde Mental
407 628-1009
rosario@ortigao.com


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