
A declaração na quinta-feira (2) ocorre após procuradores gerais alertarem sobre possibilidades de consequências judiciais na venda de pílulas abortivas em estados de tendência conservadora
Da Redação – A “Walgreens” relatou na quinta-feira (2) que não venderá pílula abortiva por correspondência em 20 estados de tendência conservadora. A declaração ocorreu após os procuradores gerais em 20 estados alertarem a “Walgreens” e a “CVS” que poderiam enfrentar consequências judiciais se vendessem pílulas abortivas por correspondência nesses estados.
Diante do alerta, o porta-voz da “Walgreens”, Fraser Engerman, confirmou que a empresa enviou uma resposta a cada um dos procuradores gerais dizendo que não distribuirá pílula abortiva em seus estados.
Importante ressaltar que 19 estados americanos impuseram restrições às pílulas abortivas, mas há uma batalha judicial sobre se eles têm o poder de fazê-lo, desafiando a política da “Food and Drug Administration dos EUA.”
A “FDA” por mais de 20 anos limitou a distribuição do medicamento a um subconjunto de consultórios e clínicas especializadas devido a questões de segurança. Mas aliviou as restrições desde o início da pandemia da Covid-19, removendo a exigência de pílula pessoal e permitindo que as farmácias físicas a distribuíssem.
Entretanto, um processo movido por oponentes do aborto argumenta que o “FDA” excedeu sua autoridade na aprovação de drogas abortivas. Esse processo exige que as farmácias atendam a padrões específicos no envio confidencial, rastreamento e armazenamento de registros de medicamentos prescritos.