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Vice dos EUA inicia viagem à Ásia para diminuir tensão entre Tóquio e Pequim
China criou zona de proteção aérea incluindo território em disputa, o que irritou governo japonês
O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, chega nesta semana à Ásia buscando um delicado equilíbrio entre a necessidade de acalmar as tensões militares entre China e o principal aliado norte-americano na região, o Japão, que estão envolvidos em um conflito diplomático de tensão crescente em razão de uma disputa territorial.
O Japão reiterou nesta segunda-feira (02/12) que rejeita, assim como os EUA, o estabelecimento de uma zona de defesa aérea que inclua o arquipélago de Senkaku (nome dados pelos japoneses; ou Diaoyu, ploes chineses), foco do litígio. As ilhas são desabitadas, mas existe a possibilidade de possuírem uma grande quantidade de recursos naturais.
Por orientação do governo norte-americano, três companhias aéreas dos EUA estão notificando Pequim ao sobrevoarem a nova zona de vigilância. No entanto, Washington disse no fim de semana que isso não significa uma aceitação da zona de vigilância. Na semana passada, os EUA mobilizaram dois bombardeiros B-52 na área sem informar a China. O Japão voltou a dizer que não avisará os chineses.
“A posição de nosso país não mudará (…) O governo dos EUA já deixou claro que está profundamente preocupado com o estabelecimento da zona de identificação de defesa aérea, e que não irá aceitar as exigências da China a respeito das operações na zona”, disse o chefe de gabinete do governo japonês, Yoshihide Suga, em entrevista coletiva.
As duas maiores companhias aéreas japonesas (ANA e JAL) estão seguindo a orientação do governo de não submeter seus planos de voo a Pequim. As autoridades sul-coreanas orientaram suas empresas aéreas a fazerem o mesmo, já que a zona de vigilância aérea também abrange uma rocha submersa disputada entre Seul e os chineses.
Hong Lei, porta-voz da chancelaria chinesa, disse que Pequim aprecia a orientação norte-americana às companhias dos EUA por notificarem a China sobre seus planos de voo, e criticou o Japão por “politizar deliberadamente” a questão.
“As recomendações de diversos países evidenciam que estão dispostos a cooperar com a China para salvaguardar a ordem regional”, disse Hong, citando os Estados Unidos, que aconselharam as companhias aéreas do país a cumprir o protocolo imposto por Pequim. Por outro lado, acrescentou, “a decisão do Japão não faz nenhum bem para a cooperação em aviação civil”. O funcionário disse ainda que a China exige que o Japão “detenha suas acusações sem fundamento, mostre uma atitude responsável e coopere para manter a ordem na zona”.
Em visita a Tóquio na terça-feira, Biden deverá reforçar a validade da aliança militar EUA-Japão que data da década de 1950. No entanto, dias depois ele chega a Pequim, um importante parceiro comercial dos EUA, com o qual tentará acalmar a situação de tensão.
“É especialmente importante… que continuemos a amplificar nossas mensagens de que estamos e sempre estaremos aqui por os nossos aliados, e que há uma forma de as duas grandes potências nos EUA e na China construírem um tipo diferente de relacionamento para o século XXI”, disse uma fonte do governo Obama à agência de notícias Reuters.
Washington não se posiciona acerca da soberania das ilhas. No entanto, reconhece o controle administrativo de Tóquio, e diz que o pacto de segurança entre EUA e Japão se aplica a esse território.
O conflito se iniciou a na semana passada, quando Pequim decidiu unilateralmente ampliar sua zona de identificação de defesa área, que agora se sobrepõe com áreas controladas pelo Japão e Coreia do Sul.
Fonte: operamundi.uol.com.br (com agências de notícias internacionais)