Preocupação ocorre com famílias e executivos com viagens acertadas para os EUA. E mesmo com o pedido de recuperação judicial – dívidas de R$ 20,3 bilhões –, a “Gol” garante normalidade nos voos e nos trabalhos em terra
Da Redação – O pedido da “Gol” de recuperação judicial nos EUA –dívidas de R$ 20,3 bilhões –, anunciado pela companhia aérea na quinta-feira (25), deixou milhares de viajantes brasileiros apreensivos, com passagens marcadas para cidades como Nova York, Orlando e demais estados americanos. A empresa, no entanto, garante que os voos e operações em terra seguem normalmente, mantendo os trabalhos ativos.
A preocupação, de imediato, ocorreu com famílias e executivos com viagens acertadas para os EUA, nos próximos meses, o que seria um caos caso os voos fossem afetados. Segundo a empresa, as operações de passageiros e de carga serão mantidas normalmente, assim como o programa de fidelidade “Smiles” e outros negócios da companhia.
Com o anúncio, a “Gol” passa a integrar a lista de empresas aéreas brasileiras que enfrentaram sérios problemas financeiros, lembrando a falência da “Vasp”, em 2008, e à quebra da “Itapemirim” no ano passado. Na quinta-feira (25), e empresa pediu entrada no processo ao “Tribunal de Falências” do Distrito Sul de Nova York. O mesmo modelo utilizado pela “Latam” em 2020.
Um dos fatores que levaram a empresa ao declínio financeiro, segundo analistas de Economia, teria sido a pandemia de Covid-19 que causou o lockdown do Brasil e da maior parte do mundo. A partir daí, houve a piora dos números na companhia aérea – a empresa até tentou reagir com a retomada dos voos. A companhia terminou o terceiro trimestre de 2023, segundo dados recentes, com uma dívida bruta de R$ 20,2 bilhões.
