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Vendo tudo
Edição de agosto – pág. 49
Vendo tudo
Recebi um Whatsapp de uma conhecida, dizendo que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família iria morar em outro país.
Lembro que alguém do grupo comentou:
– Deve ser triste ter que vender tudo!
– Que nada! – respondi – Já passei por isso, é uma lição de vida!
Moramos uma época na França e na hora de voltar ao Brasil, trouxemos apenas roupas e uns livros.
Vendemos algumas coisas: fogão, camas, sala de jantar, aparelho de som, máquina de café e demos outras: louças, enfeites, talheres, cobertores e roupas de cama.
A TV foi a primeira que se foi, depois uma estante, depois o sofá e os compradores sempre ganhavam um brinde, um abridor de latas, uma caneca ou um vasinho com flores.
Esses últimos dias na França me ensinaram muito, foi quando percebi a irrelevância de quase tudo o que é material, depois disso, não mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.
Deixei de lado, na escala da importância, as coisas que foram feitas apenas para serem usadas, e não para se amar. Hoje me desfaço com mais facilidade de objetos, mas, fica mais difícil me afastar das pessoas que são importantes na minha vida.
Seguimos viagem carregando apenas o que havíamos vivido, levando na bagagem todas as emoções, nossas alegrias e recordações.
Não pagamos excesso de bagagem e chegamos ao nosso destino leves e felizes por mais uma experiência conquistada!
Termino este relato com as palavras e Marta Medeiros: “Só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir”.
Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitude e felicidade.
O que importa são os momentos especiais que vivemos, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos e a nossa paz de espírito.