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Vencendo barreiras
“Deixemos todo impedimento e pecado que tão de perto nos rodeiam e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta”. Paulo (Hebreus, 12:1)
Edição de fevereiro/2018 – p. 22
Barreiras são obstáculos naturais ou impostos que tornam o percurso mais difícil, mais acidentado. A barreira aumenta a dificuldade, obrigando-nos a maior esforço para fazer um trajeto. Mais preparado o atleta, maiores são as barreiras a que se propõe superar, pois, nesse exercício, irá ampliando seus limites.
Emmanuel no livro “Fonte Viva”, lição n.° 85, intitulada “Impedimentos”, psicografia de Francisco C. Xavier 1, analisa o versículo da carta de Paulo, citado acima, destacando que o apóstolo compara o nosso trabalho de evolução espiritual, o trabalho cristão, a uma carreira da alma, no estádio largo da vida. Nos jogos esportivos na antiga Grécia, o ato inicial dos competidores, era despir a roupagem exterior para disputar a partida, prática que, aliás, continua vigorando. O atleta há que se livrar de tudo que dificulte a corrida, colocando roupas e calçados apropriados. Assim também na aquisição da vida eterna, ou seja, no esforço evolutivo do Espírito. É imprescindível nos desfaçamos da “indumentária asfixiante do Espírito”. Essa indumentária asfixiante são as complicações que criamos para nossas vidas. Os apegos a coisas transitórias, as ilusões da vida material, as exigências da vaidade, do orgulho, do egoísmo. Esclarece o sábio Emmanuel: É necessário alijar todo fardo inútil. Com outras palavras, saber distinguir o essencial das coisas secundárias e aplicar-se ao trabalho de aprendizado e da prática do bem. O discípulo de Jesus está no mundo investido de obrigações santificantes para com os outros companheiros de jornada. Para realizar essa importante tarefa, que constitui o objetivo maior da vida no plano físico, encontra “barreiras”, ou dificuldades que deverão ser superadas. Esses obstáculos são lições, exercícios necessários ao aperfeiçoamento do Espírito.
Emmanuel relaciona, a seguir, esses obstáculos por ele denominados de inibições, que são:
- O parente frio e incompreensivo;
- A secura dos corações ao redor de nós;
- O companheiro que desertou;
- A mulher que desapareceu, perseguindo objetivos inferiores;
- O amigo que se iludiu nas ilhas do repouso, deliberando atrasar a jornada;
- O cooperador que a morte levou consigo;
- O ódio gratuito;
- A indiferença aos apelos do bem;
- A perseguição da maldade;
- A tormenta da discórdia.
E conclui o referido autor: “Se quisermos alcançar a meta, ponhamos de lado todo impedimento e corramos com perseverança, na prova de amor e luz que nos está proposta”.
Os obstáculos citados são aqueles que encontramos no meio onde atuamos, isto é, são externos. Importante lembrar que possuímos, em maior ou menor quantidade, conforme nosso patamar evolutivo, os obstáculos internos, ou seja, os relacionados com nossa individualidade em evolução. São os seguintes: 2
- A ilusão de que estamos dissociados do restante do universo;
- A perda da dimensão espiritual da existência;
- A superestima do nosso potencial de realização;
- A subestima do nosso potencial de realização;
- A impressão de que não devemos mudar porque sempre fomos assim;
- A impressão de que a responsabilidade da mudança é do mundo ou do outro;
- A impressão de que, por mais que nos esforcemos, nada vai mudar;
- A ilusão de que sabemos “muito” sobre as coisas;
- A confusão do transitório com o eterno;
- A distração sobre o que é essencial;
- A crença de que é sempre cedo ou tarde demais para o nosso “grande momento”;
- O poder que conferimos à opinião dos outros sobre nossas decisões;
- A falsa impressão de que o orgulho, a vaidade e o egoísmo têm algum valor em um mundo de interdependências, relações e reciprocidades.
Identificar nossas dificuldades internas e nos empenharmos em corrigi-las é de suma importância para superarmos as dificuldades externas.
Viva melhor!