Vamos desligar a caixinha? Pirataria é crime federal

Vamos desligar a caixinha? Pirataria é crime federal

Os empresários Joaquim Cavaignac e Yara Cavaignac, da “Superstation Media Inc.”, representantes comerciais da Globo nos EUA e no Canadá, alertam para contingente de brasileiros utilizando indevidamente as caixinhas que pirateiam sinais de TVs do Brasil
Foto destaque: Joaquim Cavaignac e Yara Cavaignac

Edição de outubro/2019 – p. 06

Vamos desligar a caixinha? Pirataria é crime federal

O contingente de brasileiros utilizando as caixinhas que pirateiam sinais da Globo, Record, SBT e Band –, se tornou um problema sério nos EUA, resultando em prejuízos para as emissoras e para a empresa “Superstation Media”, comandada pelos empresários Joaquim Cavaignac e Yara Cavaignac, que há 20 anos representam a Globo nos EUA e no Canadá. E para combater a pirataria desenfreada, iniciou-se campanha de conscientização junto a Comunidade brasileira, alertando-a sobre a gravidade do fato, que poderá resultar em consequências punitivas perante a lei, conforme alerta o FBI. “Não estou autorizado e nem falando em nome da Globo, mas como Presidente da Superstation Media Inc. representante comercial da emissora nos Estados Unidos. A situação é bem preocupante. É preciso dar um basta nesta prática ilegal que compromete a imagem de nossa Comunidade no país”, alerta Joaquim Cavaignac.

O empresário esteve reunido com o FBI recentemente, oportunidade em que o tema pirataria através das caixinhas foi discutido com os federais. “A minha empresa está sendo prejudicada por usurpadores que se aproveitam do sinal das caixinhas para piratear sinais de emissoras do Brasil. Isso é crime federal e os brasileiros precisam estar cientes porque podem ter sérios problemas com o FBI”, informa Cavaignac. “Os federais confirmam que havendo denúncias irão atuar e que os responsáveis podem vir a responder por estas irregularidades na forma da Lei”.


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“A Comunidade não deve alimentar a indústria da pirataria, que toma conta do mercado indevidamente. Explica o empresário que na maioria dos casos, quando o indivíduo quer assistir a um evento específico, que não será transmitido pelos canais brasileiros internacionais, fazem uso da caixinha pirateada. “Essa prática colabora com a indústria da pirataria, e nos Estados Unidos isso é crime federal. Superficialmente, há vantagem financeira para o usuário que paga pelo aparelho e fica isento de contratar os canais que detém estes direitos, estão se expondo, transmitindo imagens pirateadas, em público e tirando proveito comercial.

“O mesmo ocorreu quando na pirataria de CDs e DVDs, que foi uma febre, mas que causou danos para a indústria do entretenimento, gerou desemprego e trouxe prejuízos para os músicos, inclusive. As obras eram pirateadas e os direitos autorais da obra ficavam retidos pela indústria do crime. Sou músico, não profissional, mas convivo com muitos amigos profissionais e sei o quanto isso é prejudicial para o trabalho dos músicos. É desrespeitoso com os produtores, artistas e pessoas que trabalham na área do entretenimento. É preciso acabar de vez com isso”, enfatiza.
“Recentemente, a Globo, a Record e a Band se uniram contra a pirataria e contrataram a empresa ‘IBCAP’, especializada em combater a pirataria, o que já está ocorrendo. Eles rastreiam e derrubam o sinal tantas vezes forem necessárias até chegar ao servidor e, então, feito isto, pode jogar a caixinha no lixo”, complementa o empresário. “É a propagação criminosa de pessoas que se aproveitam para tirar vantagens, burlando o sistema e tirando empregos”, esclarece.

“Quem é que não se lembra de que quando se pegava um filme para ver numa fita VHS tinha o alerta do FBI contra a pirataria. O aviso era antes da exibição do filme, alertando os usuários de que pirataria é crime. Pois bem, aquele alerta serve para os dias de hoje, compreende? A evolução tecnológica aconteceu, mas isso não dá o direito de piratear obras e sinais de TV de forma criminosa. E se você quer ver um jogo ou corrida pela Fórmula 1 pode entrar em contato com a operadora e alugar o sinal. É simples, prático e você não está cometendo um crime federal, que poderá comprometer todo um trabalho, honesto e vencedor, de anos nos EUA”, orienta o empresário.

“Os brasileiros que hoje residem no país devem estar cientes de que os Estados Unidos são exigentes e não permitem ilegalidades. Temos, como cidadãos, dar exemplo para os nossos filhos e netos, inclusive. Agir corretamente respeitando as leis americanas. Agora, o sujeito sai do Brasil para morar nos Estados Unidos e, quando chega aqui, por falta de conhecimento, contribui com a indústria do crime. Isso é lamentável! Temos que ser referência de boa conduta”.

Cruzada solitária

Numa trajetória incansável por emissoras de rádio, televisão e jornais o casal Cavaignac não tem medido esforços para orientar a Comunidade brasileira nos EUA para que desliguem as caixinhas e façam a coisa certa. Entretanto, a indústria da pirataria se aproveita destas caixinhas para piratear sinais da Globo, da Record, do SBT e da Band, comercializando indevidamente.

“Muitas pessoas me ligaram durante entrevistas ao vivo nas rádios alegando que compraram as caixinhas legalmente em estabelecimentos especializados em eletrônica. Comprar a caixinha não é o ‘ato ilegal’, o ilegal é a utilização indevida para ‘piratear sinais’. A venda de armas nos Estados Unidos é legal e regulamentada, e não é pelo fato da compra ser legal que lhe dá o direito de poder sair por aí atirando”, comenta.

Os clientes da ‘Superstation Media Inc.’, empresa fundada pelo casal Cavaignac nos EUA há 20 anos, merecem respeito, bem como seus clientes. Eles pagam para ver seus comerciais exibidos no sinal da Globo e das demais emissoras brasileiras dentro da legalidade. “Vamos mostrar que somos pessoas corretas, agindo corretamente. Apelo para a Comunidade para que não comprem estas caixinhas para piratear sinais, que não cometam esse erro porque esse dinheiro sai da economia americana e vai para os fabricantes das caixinhas que não estão nos Estados Unidos, com isto, tirando o dinheiro da economia americana. E nós escolhemos viver nesse país por ser um país correto”, reforça.

“A nossa empresa iniciou com a Globo, há vinte anos realizando a venda de publicidade neste canal de distribuição e, com isso, os comerciantes cresceram e prosperaram dentro deste network. Prosperaram nos seus respectivos ramos de negócios através de comerciais veiculados na Globo Internacional. Muitas pessoas cresceram com trabalhos publicados no jornal impresso, revista, rádio e televisão, que abriram um mercado publicitário importante nos Estados Unidos. Somos Publicitários e nos sentimos muito gratificados com esse crescimento, o que nos sentimos também honrados de ver nossa comunidade crescendo e vencendo nos Estados Unidos. O trabalho dos órgãos de comunicação são extremamente relevantes, atendendo com a máxima qualidade aos clientes”, celebra o casal Cavaignac.

Joaquim também comemora o fato de que vários comerciantes desistiram de ter em seus estabelecimentos a caixinha, depois de assistirem a entrevista do empresário, alertando sobre as consequências desastrosas para quem alimenta a indústria da pirataria. E após esta orientação, vem agindo de forma que mostra o quanto é boa e ordeira a nossa gente.

Prêmio da ABI

E durante entrevista do “Nossa Gente” com o casal Cavaignac, houve uma comemoração inesperada. “Acabamos de receber e-mail da equipe da ABI (Brazilian Internacional Press Association), informando que eu e a minha esposa recebemos o prêmio como destaques pela contribuição à comunicação e integração dos brasileiros nos Estados Unidos”, informa o empresário honrado e entusiasmado, após ler o comunicado.

O Prêmio “Reconhecimento & Mérito” outorgado ao casal Yara e Joaquim Cavaignac será entregue no dia 25 de julho, às 7 pm, no I-Drive Nascar -5228 Vanguard St, Orlando, FL 32819.



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