-
Retomada do ‘Insight’ promove expansão do empreendedorismo em Orlando - 22/05/2023
-
Brasileiro Transforma a Vida com Prêmio de US$ 2 Milhões em Raspadinha nos EUA - 2 hours ago
-
Arts Alive! Free Museum Day: Entrada Gratuita em Sete Museus de St. Petersburg Neste Sábado - 2 hours ago
-
‘Fun Spot’ sediará ‘Funoween Saturdays’ com atrações de tirar o fôlego no Halloween - 9 hours ago
-
Grupo de 43 imigrantes chega à Flórida fugindo da fome; pede ajuda de autoridades - 10 hours ago
-
Nova Variante XEC do COVID Pode Desencadear Onda Global Ainda Mais Contagiosa - 1 day ago
-
Piano Silencioso Invade Lake Eola: Uma Experiência Meditativa Como Você Nunca Viu - 1 day ago
-
Conheça em Fort Lauderdale o primeiro cemitério subaquático do mundo - 1 day ago
-
A exemplo da Flórida, hospitais do Texas passam a exigir status de imigrantes - 1 day ago
-
Atentado Contra Trump: DeSantis Inicia Investigação em Meio a Questionamentos Sobre Segurança - 16/09/2024
-
AT&T Sob Pressão: Greve Nacional Ameaça Paralisar Operações - 16/09/2024
Valor, contexto e arte
ABR/15 – pág. 66
Mais um dia começando, dando assim reinício às rotinas: trabalho, reunião, escola, viagens… e grande parte das pessoas indo para a estação do metro, todas com muita pressa, mas bem poucas reparam naquele rapaz de camiseta azul, jeans e boné carregando um violino. Logo depois da porta de entrada do metro, ele para, se coloca em posição e começa a tocar com maestria e muita sensibilidade. Mas… as pessoas passam apressadas por ele e talvez nem o vejam e nem ouçam o som do seu stradivárius de 1713 que vale uma fortuna.
Pelo vídeo vê-se que bem poucas pessoas, em 45 minutos de apresentação, param para ouvi-lo e apenas uma o reconhece: Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, que dias antes havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram 1000 dólares!
Então porque quase ninguém parou para ouvir Joshua Bell tocar?
Simplesmente porque ninguém sabia que era o famoso violinista tocando bem ali na porta do metro!
A experiência feita pelo jornal The Washington Post, mostra que nós estamos acostumados a dar valor somente para aquilo que tem etiqueta de grife e com isto valor agregado. O som puro e divino que o artista tirava daquele maravilhoso instrumento não sensibilizou as pessoas, sequer chamou a atenção delas. Elas precisam pagar, e caro para que aquele mesmo som tenha um valor apreciativo.
A iniciativa realizada pelo jornal era a de lançar um debate sobre: valor, contexto e arte. Conclusão: Nos estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num determinado contexto.
Joshua Bell, quando tocava no metro, era uma obra de arte sem moldura. Um objeto de luxo sem marca.
Somos realmente livres? Vestimos, compramos e admiramos o que realmente gostamos ou somos induzidos a gostar e querer o que o poderoso mercado nos empurra.
Esta experiência mostra como, na sociedade que vivemos, os nossos gostos e sentimentos são manipulados pela mídia, pelo mercado e pelas instituições que detém o poder financeiro.
Precisamos rever a ideia de que o que é mais caro é melhor. Sim, o mais caro é melhor pra quem vende e não pra quem compra.
Muitos de vocês já devem conhecer esta história, que já aconteceu há sete anos, mas como a mensagem contida nela é muito importante, resolvi reavivar o assunto!
Aqui o link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=LZeSZFYCNRw
Texto extraído do site Lei da Atração e complementado com pesquisas na internet.