‘United Airlines’ propõe folga a pilotos diante da crise com Boeing 737 Max

A situação é preocupante e a “United Airlines” reduziu as horas de voo e propõe folgas aos pilotos devido à escassez de aeronaves, acusando o déficit em aviões Boeing 737 Max, sob investigações dos reguladores federais. A empresa também sofre com atrasos na entrega de novos aviões  

Da Redação – Devido à escassez de novos aviões e atrasos da Boeing na entrega de aeronaves – a empresa enfrenta dificuldades com a produção devido a problemas de fabricação –, a “United Airlines” anunciou na segunda-feira (1) que está pedindo a seus pilotos que tirem folga em maio. A situação é preocupante e a companhia aérea reduziu as horas de voo, alegando que há pilotos, mas não dispõe de aviões adequados, acusando o déficit em aviões Boeing 737 Max que tem causando apreensão entre passageiros, devido aos incidentes ocorridos nos últimos meses.  

Lembrando que o Boeing 737 Max foi descrito como o avião de transporte mais examinado da história após uma série de questões de segurança. A agência reguladora de aviação dos EUA, a “Administração Federal de Aviação (FAA)”, ordenou inspeções imediatas, repercutindo entre os próprios viajantes que tentam evitar voos pelo 737 Max.


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Desde o acidente da “Alaska Airlines” – quando a porta da aeronave soltou em pleno voo –, os reguladores federais têm investigado problemas de qualidade de produção na Boeing, e a “FAA” proibiu a Boeing de aumentar a produção de jatos 737 Max.

A “United” disse anteriormente que espera perder dinheiro no primeiro trimestre porque seus Max 9 ficaram suspensos para inspeções por três semanas após a explosão no avião do Alasca. A companhia aérea com sede em Chicago deve divulgar resultados financeiros em 16 de abril.

 “Devido aos recentes atrasos nas entregas da Boeing, nossas horas de voo previstas foram reduzidas e estamos oferecendo aos nossos pilotos programas voluntários para o mês de maio para reduzir o excesso de pessoal. Queremos novos aviões, devidamente inspecionados, garantindo a segurança de nossos passageiros, evitando acidentes que possam comprometer a reputação da empresa”, disse o porta-voz da United, Leslie Scott.

Em nota aos pilotos, a “United” disse que espera fazer solicitações semelhantes durante o verão e possivelmente no outono. A “Air Line Pilots Association” disse que a “United” está oferecendo licenças de curto prazo e folgas não remuneradas, mas não são obrigatórias.

Há um mês, a companhia aérea disse que tinha contratualmente 191 aviões previstos para este ano e 127 no próximo, mas espera receber apenas 88 este ano e 64 em 2025.

Quase todo o déficit consiste em aviões Boeing 737 Max, incluindo um modelo novo e maior. A “United” planejava começar a voar 80 jatos Max 10 este ano. A “Administração Federal de Aviação” ainda não certificou o Max 10, no entanto, e a aprovação da “FAA” será provavelmente adiada ainda mais devido ao aumento do escrutínio da Boeing desde que um painel de um Max 9 da “Alaska Airlines” explodiu em janeiro.



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