O acordo foi concretizado cerca de duas semanas depois que o bilionário revelou pela primeira vez participação de 9% na plataforma. Por US$ 44 bilhões, Elon Musk fechou acordo nesta segunda-feira para compra do Twitter e promete mudanças
Da Redação
Após grande expectativa Elon Musk chegou a um acordo para comprar o Twitter por cerca de US$ 44 bilhões nesta segunda-feira, prometendo um toque mais brando ao policiamento de conteúdo na plataforma de mídia social onde ele promove seus interesses, ataca críticos e opina sobre uma ampla gama de questões para mais de 83 milhões de seguidores.
O CEO, de 50 anos, disse que queria possuir e privatizar o Twitter porque acha que não está cumprindo seu potencial como plataforma de liberdade de expressão. Acrescentou que que quer tornar o serviço “melhor do que nunca” com novos recursos, como se livrar de contas automatizadas de “spam” e tornar seus algoritmos abertos ao público para aumentar a confiança.
Em contrapartida, usuários se mostram preocupados que a plataforma se torne mais um refúgio para desinformação, discurso de ódio e bullying, algo que trabalhou duro nos últimos anos para mitigar. Analistas de Wall Street disseram que se ele for longe demais, também poderá alienar os anunciantes.
Musk acredita que pode aumentar a receita por meio de assinaturas que proporcionam aos clientes pagantes uma experiência melhor, talvez até uma versão do Twitter sem anúncios.
Quanto à liberdade de expressão, empresário afirmou que o Twitter ou qualquer fórum está “obviamente vinculado às leis do país em que opera nos EUA e, claro, o Twitter teria que cumprir essas regras.”
Embora a base de usuários do Twitter de mais de 200 milhões permaneça muito menor do que a de rivais como Facebook e TikTok, o serviço é popular entre celebridades, líderes mundiais, jornalistas e intelectuais. O próprio Musk é um tweeter prolífico com seguidores que rivalizam com várias estrelas pop nas fileiras das contas mais populares.