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Transferindo fundos do Brasil para os Estados Unidos
Bruna Sereno, Realtor da Florida Connexion Properties em Orlando, entrevista Juliana Scolari, da Moneycorp
Edição de junho/2014 – pág. 40
Juliana Scolari, originalmente de São Paulo, Brasil, é especialista em câmbio e lidera o desenvolvimento do mercado brasileiro da Moneycorp: uma empresa de origem inglesa, líder na área de câmbio há mais de 30 anos. Juliana e seu time são nossos parceiros há alguns anos e auxilia todos os nossos investidores estrangeiros com a transferência cambial.
Bruna Sereno: Juliana, é fácil trazer dinheiro do Brasil?
Juliana Scolari: Eu considero um processo muito simples. Qualquer residente do Brasil, declarante de impostos no país, tem direito legal de diversificar seu portfólio e ter dinheiro em qualquer lugar do mundo. Basta ter uma conta bancária no país da moeda que desejar.
BS: Existe alguma tributação?
JS: Não há nada além do IOF (0.38%), já descontado no ato do fechamento do câmbio. Basicamente, uma pessoa física no Brasil tem como base de análise seu Imposto de Renda mais atual. Ou seja, o que cada indivíduo pode retirar do país já está líquido e os impostos já foram pagos sobre esse dinheiro.
BS: E se a origem dos recursos foi no ano fiscal atual?
JS: Só precisamos documentar a origem. Tudo que o BACEN quer ter certeza é de que a origem dos seus recursos está devidamente documentada. Vendeu um imóvel no Brasil esse ano, portanto, não consta ainda no seu IR? Basta documentar a venda. O valor da venda é automaticamente sua propriedade.
BS: Muitos dos nossos clientes comentam sobre a grande burocracia da maioria das instituições bancárias brasileiras em aprovar uma transação de câmbio. Essa burocracia é realmente necessária?
JS: De maneira alguma. Um processo simples e prático. Como documentação básica, necessita-se de: um formulário preenchido para cadastro, comprovante de endereço, cópia de identidade e imposto de renda completo. O feedback em relação à documentação apresentada deve ser dado em – no máximo – um dia útil. A partir daí, o cliente já está autorizado a fechar o câmbio. Com o câmbio acordado, o depósito em reais é feito na conta bancária da instituição licenciada e, em dois dias úteis, os fundos são depositados na conta americana instruída pelo cliente.
BS: Quais são os custos dessa transação?
JS: Existem diversos custos associados, dependendo da instituição financeira, entre eles: taxas de transferências, taxas bancárias, IOF, custo do câmbio, custo de comissões, entre outras. Sempre aconselhamos a todos os clientes a comparar não só o câmbio, mas o valor total final que está custando em Reais. A maioria dos bancos do Brasil cobra taxas elevadas, já descontadas da conta do correntista. Na nossa empresa, é somente a taxa do câmbio do dia, mais competitiva do que a maioria das instituições bancárias, além do IOF (0.38% – Imposto sobre Operações Financeiras).
BS: Quais são as vantagens de um cliente trabalhar com um especialista?
JS: Trabalhar com um especialista tem milhões de vantagens, mas a principal é o acesso ao próprio especialista. A obrigação do especialista é entender a natureza daquela operação e saber quais opções são possíveis para o enquadramento da operação de uma maneira simples, eficiente e econômica.
BS: E como saber se o câmbio é competitivo?
JS: O câmbio que uma instituição irá oferecer, seja ela a Moneycorp ou uma instituição bancária, tem uma margem (o que, na nossa língua, é chamada de spread). Além da flutuação constante da moeda, cada instituição “cobra” a margem que preferir (seja por padrões do mercado ou por regras da empresa). Esse spread tampouco é fixo. Há diversas variáveis que são levadas em questão no momento do fechamento do câmbio, entre elas, o montante a ser transferido e os dados mundiais da economia. Um câmbio fechado quando a flutuação está a favor (Real valorizando) tem mais chance de ser melhor do que com o dólar subindo rapidamente.
BS: Qual é a sua sugestão para o investidor se proteger da flutuação cambial?
JS: Peça para a empresa monitorar o mercado. Quanto mais tempo você tiver até a data crucial de transferência, mais chances terá de se beneficiar com a flutuação da moeda.
BS: Existe mais alguma vantagem em transferir os fundos corretamente do país?
JS: Eu poderia numerar dezenas, mas as principais são: segurança e possibilidade de repatriação. Se o capital saiu corretamente do Brasil, a qualquer momento, você consegue repatriar esses fundos. É importante entender que dinheiro que não sai pelo BACEN, não volta pelo BACEN.
BS: Você gostaria de dizer algo mais aos meus investidores?
JS: Com muito prazer. A transferência de fundos é um processo fácil, não deve ter nenhuma taxa escondida e não prejudica tributavelmente. Entender como funciona é o primeiro passo. A partir daí, é escolher o seu provedor. E bom investimento!
Um pouco mais sobre Juliana Scolari
Juliana entrou para o time da Moneycorp em 2010 e percebeu logo que existia um grande mercado de investidores brasileiros e a falta mundial de especialistas no quesito. Com sete anos de experiência na área financeira, abraçou a oportunidade e cresceu o mercado da empresa em 400% desde sua chegada. Frequentemente, ela é convidada a dar palestras sobre o assunto e já participou de inúmeros congressos, inclusive em Brasília. Com retorno positivo constante quanto ao seu desempenho de clientes e parceiros, perguntamos à jovem mulher de negócios qual o segredo de seu sucesso: “Nunca deixe passar a oportunidade de responder a uma pergunta, mesmo que tenha que pesquisar a resposta. Aprenda com os desafios de seu trabalho e procure se tornar um especialista. E principalmente, ofereça um serviço que supere suas próprias expectativas. Sempre! Seja qual for seu ramo de negócios”.