
Jovem de 21 anos, identificado como Ryan Palmer, matou três afro-americanos em loja “Dollar General”, da cidade, antes de tirar a própria vida. O presidente Joe Biden disse que “não há lugar para supremacia branca no país”
Da Redação – A tragédia que abalou Jacksonville, no sábado (26), continua repercutindo na Flórida. Um jovem de 21 anos, identificado como Ryan Palmer – supremacista branco –, matou três afro-americanos em uma loja “Dollar General”, da cidade, antes de tirar a própria vida. Segundo a polícia local, o atirador usou um rifle longo e uma pistola da marca Palmetto que comprou legalmente e pintou uma suástica.
Na Casa Branca, no domingo (27), o presidente Joe Biden lamentou o ocorrido, afirmando que as autoridades federais abriram uma investigação sobre o ataque, que tratam como “um possível crime de ódio e extremismo violento”. Disse que, “não há lugar para a supremacia branca no país”.
O democrata lamentou também que o crime tivesse lugar no mesmo dia em que se comemorava o 60º aniversário da Marcha em Washington contra o racismo, com a participação do reverendo Martin Luther King Jr.
As vítimas são: Angela Carr, 52 anos, morta em seu veículo em frente à loja; o empresário AJ Laguerre, 19, que foi baleado enquanto tentava escapar, e Gerrald Gallion, 29, baleado ao entrar no estabelecimento.
Antes do ataque, o assassino havia tentado acessar a “Universidade Edward Waters”, um centro educacional tradicionalmente voltado para a comunidade negra, mas um oficial de segurança lhe negou a entrada porque ele não quis se identificar.