Isolamento de bloqueio de 2020 ajudou a inspirar nova iniciativa no “Orlando VA Hospital”. Pacientes podem ser transportados para o espaço sideral, nadar com golfinhos por meio de óculos de realidade virtual
Da Redação – Uma iniciativa importante vem acontecendo no “Orlando VA Hospital”, onde os veteranos podem ser transportados para o espaço sideral, nadar com golfinhos ou aprender a tocar um novo instrumento por meio de óculos de realidade virtual.
Os resultados têm sido satisfatórios, pois óculos de realidade virtual estão ajudando os pacientes com sua saúde mental. O programa obteve tanto sucesso que o “Orlando VA” está educando mais profissionais de saúde sobre a tecnologia imersiva.
Roger Tabatt, terapeuta recreativo do hospital, disse que o bloqueio de 2020 afetou um dos aspectos mais importantes do atendimento aos veteranos. “Uma das coisas mais importantes para nossa linha de trabalho é fazer as coisas com socialização. Traga-os para passeios, traga-os para pescar, churrasco, tudo sob o sol e tudo parado.”
Conta o terapeuta que ao visitar a casa de um amigo, experimentou alguns óculos de realidade virtual. Foi quando a inspiração bateu. “Pensei comigo mesmo: ‘Toda essa experiência divertida que tive pode ser uma maneira de trazer este mundo para esses veteranos’”, disse Tabatt.
Ele relata que viu um tremendo sucesso entre os veteranos que enfrentam problemas de saúde mental, variando de PTSD a depressão e abuso de substâncias. “Pode ser usado para ajudá-los a se abrir, a se tornarem mais vulneráveis, o que faz parte de um dos principais objetivos que abordamos em um ambiente de saúde mental”.
Kim Bielicki, especialista em inovação do “Orlando VA”, enfatizou que deseja capacitar seus fornecedores a usar a nova tecnologia, realizando uma sessão educacional em suas instalações em Lake Nona.
“É um grupo de terapeutas recreativos que está tentando identificar uma maneira nova e inovadora de trazer realidade virtual e artes criativas para nossos veteranos como uma nova experiência para eles tentarem fazer desenho, visitar um museu, pescar se quiserem, aprender a tocar bateria – algo que eles podem levar como habilidade quando saírem”, disse.
Bielicki informa que espera expandir o uso dos óculos de realidade virtual para outras áreas, como atendimento hospitalar ou salas de espera.
