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Taxa de infecção Ebola é preocupante, alerta Organização Mundial de Saúde
A OMS disse que a taxa de contaminação poderá chegar a 10 mil casos por semana, até dezembro, e que os líderes mundiais devem estar preparados para conversações na ONU. O Departamento de Segurança Nacional dos EUA adotou medidas emergenciais para conter entrada do vírus no país, com intensa fiscalização nos portos e aeroportos
Da Redação
Os Estados Unidos estão em sinal de alerta desde a morte de Thomas Eric Duncan, o paciente com Ebola que permanecia no hospital Health Presbyterian de Dallas (Texas). Ele foi a primeira pessoa a ser diagnosticada com o vírus dentro do país, depois de contrair a enfermidade na Libéria, sua pátria de origem. As autoridades de portos e aeroportos estão examinando minuciosamente os viajantes vindos de nações da África Ocidental, afetadas pela epidemia, assim como qualquer pessoa que apresente possíveis sintomas da doença. As medidas atendem a solicitação do Presidente Barack Obama que pede rigor nas fiscalizações. A Organização Mundial de Saúde, disse que a taxa de infecção Ebola poderá chegar a 10 mil casos por semana na primeira semana de dezembro e que os líderes mundiais devem estar atentos.
O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos adotou medidas emergenciais para impedir uma nova chegada do vírus do Ebola ao país. O sinal de alerta aponta para os portos e aeroportos que farão inspeção minuciosa aos passageiros que desembarcarem, vindos das áreas afetadas pela epidemia. O subsecretário do Departamento de Segurança Nacional, Alejandro Mayorcas, anunciou que os aeroportos começaram a distribuir panfletos aos viajantes nos quais são detalhados os sintomas da doença e recomendam medir a temperatura duas vezes ao dia e chamar um médico se sentirem-se mal em um prazo de 21 dias.

Todos os procedimentos para aumentar a vigilância dos viajantes tanto em sua chegada como em seus países de origem, tiveram início. E antes mesmo do passageiro embarcar para os Estados Unidos ele será submetido a uma fiscalização, com a medição de temperatura, além de se submeter a um questionário. O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Tom Frieden, afirmou igualmente que estão estudando todas as medidas possíveis para “aumentar a segurança de todos os norte-americanos”.
No momento, os viajantes atravessarão controles especiais em cinco aeroportos internacionais dos EUA: o John F. Kennedy de Nova York, Washington Dulles, na capital; O’Hare International, em Chicago; Hartsfield-Jackson International, em Atlanta, e o Newark Liberty International, em Nova Jersey.
Alerta aos líderes mundiais
A Organização Mundial de Saúde, disse que a taxa de infecção Ebola poderá chegar a 10 mil casos por semana na primeira semana de dezembro, e que os líderes mundiais devem estar preparados para manter conversações sobre a crise nas Nações Unidas. A mais recente estatística divulgada pela OMS (até o encerramento desta edição) era de 4.447 mortos e de 8.914 casos registrados de infecção nos três países Oeste Africano mais atingidos: Libéria, Serra Leoa e Guiné. Na Libéria, médicos e enfermeiros pressionaram o governo por melhores salários, diante do perigo e risco para tratar pacientes infectados com o vírus Ebola. O governo endureceu o jogo e ameaçou demiti-los. “Aqueles que ficarem em casa serão substituídos. Por favor voltem ao trabalho”, disse o ministro da Saúde, Walter Gwenigale pela rádio estatal. Vale lembrar que noventa e cinco agentes de saúde da Libéria até agora já morreram na epidemia, e os seus colegas sobreviventes querem pagamento proporcional ao risco agudo de lidar com Ebola.
Facebook doa milhões de dólares

O co-fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou uma doação de US $ 25 milhões para os Centros dos Estados Unidos para Controle de Doenças Foundation para ajudar os esforços do país para conter a epidemia. “Subsídios como este ajudam diretamente os respondedores da linha de frente em seu trabalho heróico”, disse Zuckerberg em sua página no Facebook. Em contrapartida, as tropas britânicas começaram a carregar um navio que partirá para a Serra Leoa para ajudar nos esforços para conter o surto. O navio militar vai viajar com três helicópteros, as tripulações das aeronaves e engenheiros para fornecer transporte e apoio às equipes médicas e trabalhadores humanitários. As medidas foram introduzidas nos Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha para triagem de possíveis infecções de Ebola entre os passageiros que chegam nos aeroportos de países africanos atingidos pelo vírus.
O Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse que a epidemia é uma “crise global urgente”. Kerry reiterou também o pedido para a comunidade internacional para que aumentem seus esforços para conter a epidemia e ajudar os países africanos com o envio de recursos médicos e econômico.