Síndrome do pensamento acelerado

Síndrome do pensamento acelerado

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MAR/2017 – pág. 38

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O conhecido psiquiatra e psicoterapeuta Augusto Cury fala-nos da Síndrome do Pensamento Acelerado como uma condição maligna proveniente da época em que vivemos. Diferente da condição de Hiperatividade e/ou Falta de Atenção (“ADHD” em inglês), essa síndrome refere-se às crianças e adolescentes “saturados de informação,” que vem por intermédio da televisão, computadores, celulares, jogos, escola e programas extracurriculares continuamente. Adverte também os pais a evitarem dar brinquedos em demasiado aos filhos, pois isso estimula o cérebro exageradamente, contribuindo para a aceleração de mecanismos endorfínicos que levam a criança a pedir mais e mais.


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Dr. Cury diz que “crianças de 7 anos têm mais informação que um Imperador Romano!” Toda essa carga informativa causa agitação, irritabilidade e pouca concentração. Há tempos fui a uma palestra no “Florida Hospital”, dada por uma médica pesquisadora e especializada no cérebro que nos informou que uma das piores coisas que podemos fazer contra o cérebro é sobrecarregá-lo com frequência, isto é, fazer várias tarefas ao mesmo tempo. Vivemos em uma sociedade que valoriza o “fazer”, ter sempre mais e melhor.

Cury atribui doenças como a depressão, ansiedade, pânico, bulimia, anorexia, vícios e doenças psicossomáticas às maleitas provenientes desta forma de viver “cobrando” a nós mesmos e aos outros. Estamos “adoecendo rápido e coletivamente,” disse Dr. Cury em uma entrevista à televisão.

O que fazer? Remar contra a maré? Proponho que façamos greve em casa, ou seja, que, no nosso espaço privado, sejam criados rituais de calma e paz, como: tempo só para as refeições (sem TV), tempo só para passeios com a família, tempo para ler, meditar, fazer ioga, tai chi chuan ou, simplesmente, não fazer nada.

Precisamos modificar algo em nós mesmos para influenciarmos outros, especialmente os nossos filhos. Recomendo que limitem o tempo de eletrônicos às crianças e a vocês mesmos. Exemplo: uma hora por dia, especialmente durante a semana; ou durante o fim de semana. Além disso, é muito importante que simplifiquemos a nossa forma de vida, deixando de competir com o outro e de exigir tanto de nós próprios como dos outros. Exija qualidade de vida!

Se quiser comentar ou receber mais informações, telefone-me (inclusive sobre o grupo de apoio para todos os recém-chegados, imigrantes que se sentem sós e desesperados). Para outras dicas ou recomendações, considere os meus dois e-books e vídeo, respectivamente: “Autoestima e Relacionamentos – Segredos Essenciais”, “Autoestima – Ferramentas Indispensáveis” e “Segredos Saborosos Para Um Bem-Estar Físico e Mental”, todos na http://www.ortigao.com/EbooksandVideos.en.html


Rosario Ortigao, LMHC, MAC
Conselheira de Saúde Mental
407 628-1009
rosario@ortigao.com

 



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