Simpatia no atendimento ainda é o diferencial do brasileiro

Simpatia no atendimento ainda é o diferencial do brasileiro

EquipeCamilasRestaurantEquipe de garçons do Camila’s Restaurant, especializado em comida brasileira, composta quase 100% de brasileiros.

Prestes a sediar um dos maiores eventos esportivos do planeta, a Copa do Mundo da FIFA 2014, o Brasil está se preparando para não fazer feio no quesito receber bem. Segundo o Portal da Copa, site oficial do governo federal brasileiro, estima-se que o evento agregará 183 bilhões de reais ao PIB do país, mobilizará 33 bilhões de reais em investimento em infraestrutura. Aproximadamente 3,7 milhões de turistas, brasileiros e estrangeiros, deverão gerar, no período do evento, R$ 9,4 bilhões. Em todas as áreas 700 mil empregos permanentes e temporários serão criados.

Com tantos números otimistas o que se espera é que o evento proporcione uma grande visibilidade para o país, por isso capacitação está sendo a palavra de ordem nas empresas que prestam serviços de hospedagem, transporte urbano, terrestre e aéreo, em bares e restaurantes. “O brasileiro é conhecido nos quatros cantos do mundo por sua simpatia, ele faz o possível para atender bem, ele não quer o perder o cliente facilmente. Na hora de vender até arrisca um portunhol, umas frases com palavras que misturam o português e inglês”, declarou a Patrícia Arantes, administradora especializada em turismo e hotelaria.


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Em recente entrevista, o presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Flávio Dino declarou que a qualidade do serviço prestado é também uma forma de mostrar o valor do Brasil. Se o turista for bem atendido, ele formará uma opinião positiva sobre o país, o que é um ganho de imagem para o Brasil.

Se na America do Sul, os brasileiros não medirão esforços para atender bem os estrangeiros que visitarão o país durante a Copa do Mundo da FIFA no próximo ano, na Flórida o cenário não é diferente, os números também são otimistas: 57 milhões foi a quantidade de turistas que passaram somente pela cidade de Orlando no ano passado, destes, 29 milhões foram estrangeiros e, de acordo, com a entidade Visit Orlando, espera-se neste ano um crescimento de 14% no número de brasileiros que visitam a cidade. O comércio, aquecido, aposta no diferencial do atendimento do brasileiro para aproveitar essa boa fase e vender cada vez mais.

 “Brasileiro que vem para Flórida, especificamente para Miami e Orlando, sabe que não há dificuldades de interação no comércio, ninguém passa dificuldades na hora da compra, nem para comer, claro se a empresa tiver um brasileiro no atendimento. Acabamos nos sentido ‘em casa’ quando estamos aqui”, declarou o paulista Gabriel Barreto. O empresário que está passando uma temporada de três meses em Orlando confessa que já deixou de comprar um eletrônico numa loja onde o vendedor só sabia falar inglês. “Rapidamente procurei um estabelecimento que tivesse um vendedor brasileiro. É mais fácil de negociar”, declarou.

Sócios do Camila’s Restaurant, Leo Charamba e Alex Alencar, dois nordestinos que comandam a casa especializada em comida brasileira, explicam que, no mercado, o brasileiro costuma ter o seu diferencial na hora de atender. “Aqui não nos limitamos apenas em saciar a vontade daqueles que estão com saudades da culinária brasileira ou de estrangeiros que adoram o nosso tempero. Nos preocupamos em oferecer um atendimento rápido, cortês, de ter uma equipe atenta, amável e informada”, declarou Leo Charamba. Ele conta que nas duas unidades do Camila’s – em Orlando e Miami – os garçons brasileiros geralmente se destacam diante de outras nacionalidades, já que se disponibilizam atender os clientes falando até três idiomas: português, espanhol e inglês.

“O brasileiro costumar tornar pejorativo no seu país a expressão “jeitinho brasileiro”, onde se improvisa, ou se busca várias soluções para determinadas situações inesperadas, mas nos Estados Unidos o jeito brasileiro, costuma ser muito valorizado nas empresas, já que temos iniciativa, somos criativos, sabemos usar nossa intuição e, por fim, somos mais flexíveis”, finalizou a administradora especializada em turismo e hotelaria, Patrícia Arantes.

 



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