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Short Sale
FEV/14 – pág. 50

Duas palavrinhas bem conhecidas no mercado imobiliário hoje. Toda vez que escutamos as palavras short sale, sabemos que há um proprietário tentando vender seu imóvel por um preço menor do que pagou e deve ao banco. Por exemplo: em 2005, uma pessoa comprou um imóvel e pagou $300,000, financiando $290,000 no banco. Hoje, passando por dificuldades financeiras, essa pessoa não tem condições de manter a mensalidade que deve ao banco. Assim, a única saída passa a ser vender o imóvel que, infelizmente, hoje, vale somente $200,000. Bem, o que fazer se o valor do empréstimo é $270,000 (somente foram pagos $20,000)? Alguém pagará mais do que o imóvel vale no mercado?
Existem duas possibilidades:
1ª.) Colocar o imóvel como um short sale;
2ª.) Tentar modificar o empréstimo.
Para um short sale, o banco precisará autorizar a venda dizendo que aceita um preço mais baixo. E o que acontece com a diferença não paga – como a do exemplo dado: um valor a menos de $70,000, além de outros gastos como juros de prestações atrasadas + gastos com a venda do imóvel + juros jurídicos se o banco já estiver no processo da retomada da casa?
Como isso não é um problema novo, o governo aprovou, em dezembro de 2007, um programa chamado Mortgage Forgiveness Debt Relief Act (MFDRA). Nesse programa, a diferença que o proprietário deve ao banco é perdoada e não considerada lucro para o proprietário. Infelizmente, essa lei expirou várias vezes e foi estendida ano após ano. Este ano, todos esperavam que o mesmo acontecesse, pois a lei expirou em 1 de janeiro de 2014. No entanto, isso não ocorreu. Existe a esperança de que o governo estenda o prazo mais uma vez, mas não se sabe quando ou se realmente acontecerá. Sem esse programa, muitos proprietários que gostariam de vender seus imóveis não estão seguindo seus planos. Eles estão preferindo perder a casa para um foreclosure (retomada do banco), porque a diferença que não será paga (no caso citado $70,000) deverá ser declarada no imposto de renda como ‘ganho’. A maior parte dos proprietários não concorda com isso, pois, na verdade, o proprietário do short sale não recebe compensação monetária com a venda do imóvel. Ele somente se livra de uma dor de cabeça.
A não extensão do MFDRA poderá gerar problemas no setor imobiliário. Em 2013, metade das transações imobiliárias de vendas não convencionais foi short sale. Além disso, existe o fato de que os bancos dificultarão mais as modificações dos empréstimos, pois o índice de delinquência poderá aumentar devido ao fato de que essas pessoas só estão aceitando a modificação porque não possuem a opção do short sale.
Concluindo, estamos torcendo para que a extensão aconteça. Fiquem tranquilos, pois nós os manteremos informados sobre qualquer novidade.
Vera Mendonça – Realtor
(407)367-8711
vera@nossagente.net