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Sérgio Moro esclarece impasse no Senado
A ida do Ministro da Justiça e de Seguranças Públicas Sérgio Moro no Senado esclarece os vazamentos de conversas atribuídas aos integrantes da força-tarefa da Lava Jato
Edição de junho/2019 – p. 15
Sérgio Moro esclarece impasse no Senado
Após os vazamentos de conversas atribuídas aos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, envolvendo o então juiz Sérgio Moro, controvérsias são discutidas nos bastidores em Brasília. E a ida do Ministro da Justiça e de Seguranças Públicas no Senado estabelece o embate de Moro com o Legislativo, esclarecendo pontos ainda obscuros na ótica de opositores e mesmo de apoiadores do governo Jair Bolsonaro que o apoiam. O ministro prestará esclarecimentos depois que mensagens trocadas entre o ex-juiz e o procurador Deltan Dallagnol foram divulgadas pelo site.
E ao se oferecer para ir ao Senado, Moro se antecipou à aprovação de requerimentos para convocá-lo e tenta esfriar o clima para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito ( CPI) para apurar possíveis irregularidades sobre seu comportamento como juiz da Lava Jato. A avaliação é que o Senado é um território menos hostil que a Câmara e que a comissão é um ambiente controlado.
Vale ressaltar – lembrando o episódio da visita de Moro ao estádio de futebol –, que existe a máxima de que político desgastado não pode aparecer em estádio de futebol, o que não ocorreu no caso do ministro. Ele tentou driblar à crise provocada pela divulgação, pelo site The Intercept, de conversas com procuradores da força-tarefa da Lava-Jato. Ele vestiu a camisa do Flamengo no Mané Garrincha, na partida contra o CSA e deixou evidente de que estava tudo bem. Não tinha nada a esconder. Foi aplaudido. Passou no teste de popularidade.
A audiência foi marcada por sugestão do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado, e anunciada pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O líder ressaltou que a iniciativa de esclarecer os fatos partiu do próprio Moro. Mas sabe-se que esta foi uma opção política. O Senado é considerado um ambiente mais sóbrio, diferente da Câmara”, enfoca o vice-líder do governo no Senado, Izalci Lucas (PSDB/DF). Ele ressalta que a iniciativa de participar da audiência foi positiva porque, se Moro não se oferecesse para prestar esclarecimentos, poderia ser convocado, o que representaria um constrangimento.
A verdade é que o Brasil passa por momento delicado no campo econômico com as discussões sobre a Reforma da Previdência, e o “confronto” entre o Ministro da Economia Paulo Guedes e o Congresso. O tema é o grande foco deste primeiro semestre, e após a entrega do relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) sobre a reforma da Previdência, a comissão que discute o projeto iniciou o que se chama de “vistas coletivas”, que é um período para análise geral dos parlamentares.
Concluído deste processo, se inicia a etapa de discussões. Já há mais de 200 deputados inscritos para debater o tema. Um acordo entre governo e oposição permitirá que as discussões, ao menos no estágio inicial, se deem sem obstruções – o que possibilitará que a reforma tramite com mais agilidade.