Senadores republicanos bloqueiam projeto de lei de imigração e frustram expectativas

Foi um momento chocante no Capitólio quando senadores republicanos bloquearam o projeto de lei de imigração e ajuda externa. Os demais membros do plenário lamentaram o que consideraram um “fracasso”

Da Redação – Em clima de desolação e frustração, os republicanos no Senado bloquearam o tão esperado projeto de lei de imigração e ajuda externa, sendo que apenas quatro republicanos votaram a favor. Surpreendentemente, o senador líder da minoria, Mitch McConnell, que demonstrava favorável a aprovação da medida, recuou nos instantes finais e votou contra o pacote, ajudando a dissolvê-lo.

O ex-presidente Donald Trump, que se opôs veementemente ao acordo fronteiriço e há muito que pressiona os seus colegas republicanos a virarem as costas a McConnell, está a caminho de uma terceira nomeação presidencial republicana consecutiva. Têm medidas austeras para a questão imigratória caso seja eleito.


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O senador Chris Murphy por sua vez, democrata de Connecticut, disse que ficou surpreso por Mitch McConnell não ter conseguido que mais republicanos se unissem em torno do projeto. “Foi um fracasso”, lamentou.

Já o senador Chris Coons, eleito em 2010 para substituir Joe Biden, relatou que nesses quase 14 anos nunca tinha visto um acordo apoiado por McConnell com o Partido Republicano desmoronar tão rapidamente. “Isso me surpreende. Estou atônito”, disse ele.

Na terça-feira (6), o senador John Barrasso, republicano do Wyoming, membro da equipe de liderança de McConnell e um dos vários candidatos para substituí-lo como líder, rejeitou o projeto de lei de fronteira, dizendo: “Os americanos recorrerão às próximas eleições para acabar com a fronteira.”

O senador Kevin Cramer, enfatizou que não é culpa McConnell pela forma como o projeto de lei de fronteira acabou, dizendo: “Neste caso, a força motriz de Mitch ficou banalizada.”

Ele atribuiu a mudança no cenário ao Partido Republicano com mentalidade mais independente. Cramer disse que seus colegas ganham fama “apenas dizendo ‘não’ a ​​tudo e demonizando as coisas antes de vê-las”, acrescentando: “Tornou-se muito fácil fazer isso, há muito público para isso.”



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