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Saúde e Fé
Edição de dezembro/2018 – p. 31
Saúde e Fé
Manifestações de fé, reverências a Divindades e movimentos religiosos sempre fizeram parte da história da humanidade, influenciando ao longo do tempo as organizações sociais, políticas e culturais das civilizações. Essas práticas também influenciaram nos modos de entender e cuidar da saúde. O ser humano, em seu contexto de saúde e doença, apropria-se de todos os recursos e saberes disponíveis na busca de alívio e cura de doenças.
No final do século 20, pesquisas para explorar a ligação entre religiosidade e saúde ganharam força. Foi nesse contexto que surgiu a neuroteologia, disciplina científica que estuda o processamento de experiências subjetivas classificadas como religiosas ou espirituais. Hoje, as principais faculdades de medicina americanas dedicam uma disciplina exclusiva ao assunto. E, na última década, uma série de estudos mostrou que os benefícios da fé à saúde têm embasamento científico. Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.
O que já podemos observar é que devotos vivem mais e são mais felizes que a média da população. Após o diagnóstico de uma doença, apresentam níveis menores de estresse e menos inflamações. Parece que o paciente com fé tem mais recursos internos para lidar com a doença. Não é difícil se deparar com histórias de pacientes que apresentam uma melhora acima da esperada ou até mesmo a reversão de um quadro que parecia sem solução. A fé pode ser uma grande aliada da saúde, faz bem para a imunidade, melhora a resposta a processos de quimioterapia ou radioterapia, por exemplo, e ainda pode ajudar a combater depressão, ansiedade e problemas de sono. A fé também tem uma relação íntima com a felicidade. Um estudo feito na Europa mostrou que pessoas espiritualizadas se dizem mais satisfeitas do que aquelas que não se consideram como tal. Parte disso se explica na natureza de ateus e céticos em geral. Quem não acredita em nada pode ter mais propensão ao pessimismo porque faz uma leitura objetiva da vida, sem crer em algo divino que mude as coisas. Por outro lado, a certeza da existência de uma recompensa divina muda a vida das pessoas. E não é questão somente de otimismo. Tem algo pragmático aí.
Por isso, ao descobrir uma doença, é importante que o paciente não se entregue e sempre escolha a opção de acreditar na recuperação, ser otimista e se empenhar mentalmente e fisicamente para reverter a situação. Na verdade, não podemos prescrever bem-estar, mas podemos estimular que o paciente vá em busca de serenidade para encarar um momento difícil. De um modo geral, a fé da pessoa em situação de sofrimento influencia de maneira importante no seu processo de recuperação e cura, bem como na manutenção da saúde.
Chegamos a mais um final de ano, portanto, aproveito para desejar a todos: “Pensamento Positivo, Amor e Fé!”