Em reunião de emergência neste domingo, o presidente Joe Biden esteve com seu conselheiro para questões médicas, Dr. Anthony Fauci, abordando sobre as medidas de proteção contra a variante Omicron. Nesta segunda-feira, Biden deverá se pronunciar oficialmente, data em que os EUA fecham as fronteiras para voos de países africanos
Da Redação
O presidente Joe Biden, se reuniu neste domingo com seu conselheiro para questões médicas, Dr. Anthony Fauci, em caráter de urgência, na volta de suas férias. Também esteve presente a equipe de resposta da Casa Branca ao Covid-19 para discutir a situação resultante da variante Omicron, que preocupa autoridades em todo o mundo.
Biden estava de férias desde terça-feira na luxuosa ilha de Nantucket, Massachusetts, onde passou o feriado de “Ação de Graças” cercado por sua família na mansão de um amigo bilionário.
Durante esses últimos dias, o presidente manteve contato virtual permanente com Fauci e o restante de seus assessores sobre a variante identificada na África do Sul e, ao retornar a Washington neste domingo, se encontrou pessoalmente com eles, informou a Casa Branca em um comunicado.
Fauci, que desde sexta-feira tem sido o rosto visível nos EUA para responder às ameaças da variante Omicron, informou o presidente que a comunidade científica espera demorar mais duas semanas para obter informações definitivas sobre a transmissibilidade, gravidade e outras características da variante.
Além disso, reiterou sua posição de que doses de reforço de vacinas são a melhor proteção contra Covid-19 e que todos os adultos devem receber uma o mais rápido possível se foram vacinados com Pfizer ou Moderna há seis meses ou mais ou se vacinaram com Johson & Johnson há dois meses ou mais.
A Casa Branca informou que Biden oferecerá mais informações sobre a nova variante e a resposta do governo dos EUA nesta segunda-feira. Vale lembrar que a partir desta segunda, dia 29, inicia as restrições à entrada nos EUA para os viajantes que durante os últimos quatorze dias estiveram na África do Sul, Moçambique, Namíbia, Zimbabué, Botswana, Lesoto, Malawi e Eswatini.
As restrições não afetarão cidadãos americanos ou residentes permanentes legais, bem como seus maridos ou esposas. O Departamento de Estado dos EUA recomenda que os seus cidadãos não viajem para estes oito países africanos.