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Remendo de pano novo em vestido velho
“Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, porque o remendo tira parte do vestido e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam” – Mateus, 9: 15-16
Edição de novembro/2017 – pág. 26
Remendo de pano novo em vestido velho
Odre, diz o dicionário, é vasilha de couro ou de peles, geralmente de pele de animais caprídeos, e destinada a transportar líquidos. Depois de bastante uso, a pele resseca e não resiste ao vinho novo, O sentido do ensino é a necessidade de nossa renovação sincera, ao recebermos os conteúdos constantes do Evangelho. Não se cuidar apenas da aparência, da impressão que se possa causar aos outros. Se tentarmos adaptar os ensinos à nossa maneira antiga de proceder, ficamos na ilusão de que estamos nos modificando, quando na realidade, isto não ocorre.
Veste velha são nossas ancestrais imperfeições morais, personalismo, ódios e vinganças, paixões doentias, maus hábitos e vícios enquistados no curso das reencarnações milenares, trazendo constante infelicidade ao coração. É necessário limpar o íntimo, a consciência, dessas impurezas para recebermos o ensino e este permanecer puro, orientando-nos para uma vida nova.
“O orvalho num lírio alvo é diamante celeste, mas na poeira da estrada é gota lamacenta” – disse alguém. Um determinado conteúdo permanecerá em certo recipiente, conforme a capacidade deste, e conservará suas qualidades se a vasilha estiver em boas condições de limpeza.
“Não dá bom resultado colocar uma suposta virtude moral, costurada na velha veste do orgulho humano. Se com o tonel velho de nossa personalidade inferior cultivarmos o vinho novo da fé e do amor, não conseguiremos conservá-lo bom e puro no Espírito. Este vinho ficará amargo, ácido e corrosivo. Aconselhável conservar o vinho dos bons sentimentos em tonel novo: inteligência esclarecida, mente iluminada, coração evangelizado e consciência desperta para a realidade da vida espiritual”1
O aprendiz sincero do Evangelho compreende que não resolve usar uma falsa modéstia, às vezes até para provocar elogios, e no íntimo permanecer acalentando o orgulho, esse sentimento que nos faz pensar que somos melhores que os outros. Não adianta usar uma certa mansuetude na voz, aparentando virtudes que ainda não possuímos. A máscara acaba caindo e o fiasco é maior. A realidade mais cedo ou mais tarde aparece. E não adianta mentir para si próprio.
“Aquele que faz alarde de sua virtude não é virtuoso, pois lhe falta a principal qualidade: a modéstia, e sobra-lhe o vício mais oposto: o orgulho. A virtude realmente digna desse nome não gosta de exibir-se. Este estranho sintoma espiritual é de todo religioso que pratica a fé e a caridade embora conserve no coração imaturo as máscaras do orgulho e vaidade, presunção e personalismo”2
1 – BARCELOS, WALTER, artigo publicado no Jornal “A Flama Espírita”, de jan/fev-2004
2 – FRANÇOIS-NICOLAS-MADELEINE – Evangelho Segundo o Espiritismo, A Virtude – cap. XVII