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Qualquer semelhança é mera coincidência
NOV/14 – pág. 03
Pode parecer um contrassenso da Democracia, mas o Brasil e os Estados Unidos vivem um ponto comum nas respectivas diretrizes em outorgar direitos a quem tem pleno direito. Politicamente falando, ambos os países atravessam um período nefasto, com divergências internas, principalmente no que se refere ao ato de beneficiar cidadãos. Exemplo? Por aqui, os republicanos prometem dificultar a vida dos imigrantes ilegais, enraivecidos com a decisão do Presidente Barack Obama em assinar a Ordem Executiva, que beneficiará cerca de 12 milhões de indocumentados. Eles – os políticos – defendem a tese de que os infratores da soberania americana devem ser punidos. No outro extremo, a Presidenta Dilma Rousseff, recentemente eleita para o segundo mandato, não facilitará a vida da metade da população que votou contra a sua reeleição. O país está dividido e o clima é tenso, mais parecendo um processo de vingança, ou melhor, de retaliação aos que “afrontam” o poderio petista. Quer dizer, dois pesos e duas medidas, colocando em jogo o livre arbítrio de habitantes de Nações distintas. É o povo no olho do furacão!
Obama luta acirradamente para transpor a barreira do conservadorismo republicano, fazendo valer os seus direitos como Chefe da Nação, modificando itens primordiais nas Leis de Imigração. Ele preocupa-se com os imigrantes na ilegalidade, que clamam por Justiça e que continuam na fila de espera. Ao Presidente cabe medidas austeras e emergenciais. Dilma, por sua vez, mostra-se arredia às críticas de corrupção em seu governo, com um discurso infundado de que tudo vai melhorar e que no Brasil a inflação está sob controle. Uma inverdade. Apenas a presidenta não enxerga que a Economia saiu fora dos eixos e a indústria capenga com o baixo crescimento do país. Um cenário obscuro, sem perspectiva de melhoras a médio prazo.
Nos Estados Unidos, Obama precisa honrar o seu compromisso com pessoas que sonham em obter o Green-card. Mas os Republicanos, na corrente contrária, criam estratégias e tentam retardar o processo beneficiário. Com a maioria no Senado e na Câmara Federal, apostam na derrota do Executivo. Já, no Brasil, a Presidenta faz corpo mole – não se sabe até quando – para a reforma ministerial, principalmente na escolha do novo ministro da Fazenda. O panorama de incerteza serve para deixar o mercado exaltado. Os economistas estão pessimistas e não vêm com bons olhos o ano 2015. A classe empresarial, que apoiou Aécio Neves (PSDB), está acuada à espera de um milagre. Em meio ao imbróglio político, o povo brasileiro sofre. Paga com a alta do dólar e a instabilidade na Bolsa de Valores. Tudo isso reflete no bolso do consumidor, às vésperas das festividades natalinas.
O Brasil do Futuro, com supostas chances de crescimento, foi um fiasco em 2014. E não há como reverter este quadro negativo, com a economia desacelerada, oscilando no mercado internacional. E se nos Estados Unidos a questão envolve pessoas – imigrantes – no país Lulista o povo espezinhado, contrário ao governo Dilma, amarga na indiferença. Como o leitor pode constatar, qualquer semelhança entre o Brasil e os Estados Unidos é mera coincidência!
Walther Alvarenga