Promoções-relâmpago de passagem aérea barateiam ida aos EUA

Promoções-relâmpago de passagem aérea barateiam ida aos EUA

Nova York, um dos destinos preferidos dos brasileiros nos EUA, também conta com voos promocionais Foto: Luciano Mortula, Shutterstock
Nova York, um dos destinos preferidos dos brasileiros nos EUA, também conta com voos promocionais
Foto: Luciano Mortula, Shutterstock

Passagens aéreas de ida e volta para Miami, partindo de Guarulhos, podem sair por US$ 400. E até menos. O preço, consideravelmente mais baixo que os normalmente praticados, que costumam custar o dobro ou mais, é encontrado em sites que comparam tarifas de diferentes companhias. São as promoções-relâmpago, ofertas que duram pouco tempo e só conseguem ser aproveitadas pelos mais atentos.

Apesar de serem vistas com facilidade nos principais portais de pesquisa de passagens, as ofertas repentinas, segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), Leonel Rossi Júnior, são, acima de tudo, jogadas de marketing. “Nem sempre é fácil conseguir, é necessário um pouco de paciência, atenção e sorte. Para o grande público como um todo é algo complicado de obter. No fundo, é mais para efeito publicitário do que qualquer outra coisa”, acredita, ressaltando ainda que ele próprio já tentou comprar este tipo de bilhete, mas não foi bem-sucedido.

Para Leonel, a oferta de voos a um custo mais baixo está relacionada a uma estagnação no mercado. “As companhias aéreas se programaram para uma expansão da demanda na época das férias escolares no Brasil, porém isso não se concretizou. Assim, obedecendo à lei da oferta e da procura, eles reduzem os preços”, explica Leonel.


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Tradicionalmente, agosto é um mês de poucas viagens, o que também contribui para a ocorrência do fenômeno. No entanto, para aqueles que têm disponibilidade, é uma época de preços reduzidos. “Algumas pessoas, em função dos filhos, só podem viajar nas férias escolares. Para outras, esse período é uma alternativa em que o custo é menor, os voos estão mais vazios e alguns pontos turísticos têm menos movimento”, esclarece o vice-presidente.

Mas nem todos os destinos nos Estados Unidos estão lá muito calmos. O motivo é o recesso das instituições de ensino do país. Neste cenário, nem todos os roteiros são altamente recomendáveis. “Parques de diversões da Flórida tendem a estar muito cheios. Recomendo roteiros que passem por Nova York, por Washington ou pela Califórnia como um todo”, indica.

“E ainda existem outras opções. Por aqui, se começou a perceber há pouco que os Estados Unidos não são apenas Miami, Orlando e Nova York”, afirma. Apenas no ano passado, mais de 1,5 milhão de brasileiros viajaram até a economia mais poderosa do mundo.

Fonte: terra.com.br



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