
O procurador que atua no caso do atirador que matou 17 pessoas na escola de Parkland, na Flórida, pede a pena de morte ao jovem que se declarou culpado do episódio conhecido como “massacre em Parkland”
Da Redação – O procurador Michael Satz, da Flórida, pede a pena de morte para o atirador que matou 17 pessoas em atentado a “Marjory Stoneman Douglas High School”, em Parkland, próxima de Fort Lauderdale, em 2018. O acusado tem hoje 23 anos, se declarou culpado em outubro do assassinato premeditado de 14 estudantes e três funcionários. O episodio ficou conhecido como massacre em Parkland – o apelo foi feito durante exposição ao júri.
O procurador que atua no caso do atirador fez a primeira exposição aos jurados na segunda-feira. Disse ao corpo de jurados do Condado de Broward no primeiro dia da fase penal do julgamento que o atirador cometeu o “assassinato sistemático, planejado, orientado ao objetivo, de um assassinato em massa de 14 estudantes, um diretor, um professor, e um técnico”.
Lembrou que o acusado, que era um ex-estudante expulso da escola, de 19 anos, à época do massacre, será condenado à prisão perpétua sem condicional, se qualquer um dos 12 jurados for contra a pena de morte. A decisão pode levar vários meses.
Cerca de 35 familiares das vítimas estavam presentes no tribunal. Alguns balançaram suas cabeças ou choraram enquanto Satz descrevia o massacre, citando nominalmente cada uma das 17 pessoas que foram mortas, e dos 17 feridos no ataque.