Pesquisa revela ceticismo nos EUA em relação aos programas da NSA

Pesquisa revela ceticismo nos EUA em relação aos programas da NSA

Para 73% dos entrevistados, mudanças não teriam efeito para cidadãos.
Estudo foi divulgado pelo Centro Pew e pelo jornal ‘USA Today’.

Pesquisa revela ceticismo nos EUA em relação aos programas da NSA, diz jornal 'USA Today'. (Foto: Reprodução/USA Today)
Pesquisa revela ceticismo nos EUA em relação aos programas da NSA, diz jornal ‘USA Today’. (Foto: Reprodução/USA Today)

O discurso da última sexta-feira (17) do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a reforma da Agência Nacional de Segurança (NSA, sigla em inglês) quase não teve impacto entre os cidadãos, cuja rejeição aos programas de espionagem do país aumentou, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (20).

A metade dos cidadãos reconheceu que não prestou atenção no discurso, segundo os resultados da pesquisa divulgada pelo Centro Pew e pelo jornal ‘USA Today’,

Dos que garantiram terem ouvido o discurso atentamente, 73% afirmaram que as remodelações propostas por Obama não teriam muito efeito na hora de proteger a privacidade dos cidadãos, contra 21% que responderam que as mudanças fariam efeito.


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E em uma proporção de 70% a 26%, os entrevistados afirmaram que não se deve sacrificar a privacidade e a liberdade em favor da luta contra o terrorismo.

Concretamente, a rejeição entre os americanos sobre os polêmicos programas de inteligência parece ter aumentado com o passar do tempo.

Se em julho 44% não estavam de acordo com os programas da NSA, quando os mesmos foram divulgados após as revelações de Edward Snowden, agora a proporção subiu para 53%.

No entanto, e apesar desse ceticismo, 56% afirmaram que são favoráveis a um processo judicial criminal contra Snowden, contra 36% que são contra.

A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 19 de janeiro entre 1.504 pessoas em nível nacional, e conta com margem de erro de 2,9%.

Em seu discurso, Obama ordenou o fim da espionagem dos líderes de países aliados, que o governo deixe de controlar os dados resultantes da vigilância telefônica e que uma corte especial seja responsável por autorizar o acesso aos mesmos.

Fonte: g1.globo.com (Da EFE)



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