O presidente Joe Biden confirmou o envio de 100 drones e outros 9.000 mísseis antiblindagem para a Ucrânia em discurso na Casa Branca, no qual ordenou a entrega de 800 milhões de dólares em assistência ao país devastado pelo exército russo
Da Redação
O presidente Joe Biden anunciou na quarta-feira que os drones que os EUA enviarão à Ucrânia para se defender contra a invasão russa servirão para “dar um golpe na Rússia”. Biden confirmou o envio de 100 drones para a Ucrânia e garantiu que ajudará o país a adquirir sistemas antiaéreos de “maior alcance” para se defender dos bombardeios russos.
A fonte de defesa dos EUA se recusou a fornecer mais detalhes sobre os drones que serão despachados “o mais rápido possível”, acrescentando que o avanço da Rússia permanece parado perto de Kiev, onde não houve progresso “tangível”.
Diante dessa situação, Moscou está movendo suas forças da retaguarda para a vanguarda, disse o funcionário dos EUA. Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, a Rússia lançou mais de 980 mísseis contra o território ucraniano.
Até agora, o Pentágono não viu nenhuma indicação de que a Rússia lançará um ataque anfíbio à cidade de Odessa, no Mar Negro, apesar do aumento dos ataques a esta cidade pela artilharia naval russa.
Biden fez o anúncio de enviar os drones para a Ucrânia na quarta-feira em um discurso na Casa Branca, no qual ordenou a entrega de 800 milhões de dólares em assistência à Ucrânia, após o discurso do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy perante o Congresso dos EUA.
Mais tarde, a Casa Branca especificou em comunicado que haverá 100 “sistemas aéreos não tripulados táticos” que serão enviados para a Ucrânia, dentro de um pacote que também inclui 800 novos mísseis antiaéreos Stinger, o que aumentará os fornecidos àquele país para mais de 1.400. no ano passado.
Os EUA também entregarão à Ucrânia outros 9.000 mísseis antiblindagem, incluindo mais 2.000 mísseis Javelin, 6.000 lançadores de foguetes antitanque do tipo AT-4 e 1.000 armas mais leves usadas para destruir veículos blindados.
A assistência também inclui 100 lançadores de granadas, 5.000 fuzis, 1.000 pistolas, 400 metralhadoras e 400 espingardas, além de mais de 20 milhões de balas e munições para essas armas de fogo.
