Pentágono alerta: retirada russa das proximidades de Kiev ‘não é real’

O porta-voz do Departamento de Defesa, John Kirby, disse que retirada russa de Kiev não é real

O porta-voz do Departamento de Defesa, John Kirby, disse que a retirada russa das proximidades da capital ucraniana pode não ocorrer e que todos, “devemos estar preparados para ver uma grande ofensiva contra outras partes da Ucrânia”

Da Redação

Após reunião na Turquia entre líderes russos e ucranianos, e um possível recuo do exército russo na Ucrânia, o Pentágono alerta que a Rússia deslocou “um pequeno número” de unidades militares no último dia nas proximidades de Kiev e descartou que seja “uma retirada real”, já que mantém “a grande maioria” de suas tropas lá.


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“Acreditamos que esta é uma realocação, não uma retirada real, e todos devemos estar preparados para ver uma grande ofensiva contra outras partes da Ucrânia”, disse o porta-voz do Departamento de Defesa, John Kirby, em entrevista coletiva.

Kirby observou que “ninguém deve ser enganado pela recente afirmação do Kremlin de que reduzirá repentinamente os ataques militares contra Kiev ou qualquer outra informação de que retirará todas as suas forças”.

Em contrapartida, a Rússia anunciou na terça-feira a decisão de reduzir a atividade militar em torno da capital ucraniana e da cidade sitiada de Chernigov, no norte, após negociações realizadas em Istambul com a delegação ucraniana.

John Kirby observou que viu um “pequeno número” de unidades russas se mover para o norte de Kiev, mas admitiu que é muito cedo para dizer qual será seu destino final.

“Acreditamos, avaliamos que é provável que sejam realocados para serem usados ​​em outros lugares da Ucrânia”, disse o porta-voz, que lembrou que a Rússia disse que se concentrará na região de Donbas, no leste da Ucrânia.

Ainda assim, ele observou que “a grande maioria das forças russas” está nas proximidades de Kiev. O porta-voz considerou que a Rússia deve negociar com os ucranianos “de boa fé”, já que esta é uma oportunidade para pôr fim ao conflito, que começou a 24 de fevereiro com o início da invasão de Moscou.



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