Passageiros se recusam voar em Boeing 737 Max e pedem suspensão de viagem

Um drama para as agências de viagens com a exigência de passageiros ao se recusarem voar em um Boeing 737 Max por questão de segurança. Isso, desde o acidente no voo da Alaska Airlines, que teve a porta lateral da aeronave arrancada no ar

Da Redação – A princípio, pode parecer ser algo inusitado, mas a preocupação de passageiros quanto ao seu próximo voo é o de não embarcar nos aviões 737 MAX, que entraram para a “lista suspeita”, desde o acidente que ocorreu no voo da Alaska Airlines, que teve a porta lateral da aeronave arrancada em pleno ar. Os viajantes se recusam a embarcar, alegando questões de segurança. E se antes era simplesmente comprar o bilhete e marcar data de embarque, hoje a pergunta que se faz é: em qual o avião será levado ao seu destino.

Um porta-voz da Boeing disse que, todos os dias, mais de oitenta companhias aéreas operam cerca de 5.000 voos com a frota global de 1.300 aviões 737 MAX, transportando 700.000 passageiros aos seus destinos com segurança. A confiabilidade em serviço da família 737 MAX está acima de 99% e é consistente com outros modelos de aviões comerciais.


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Entretanto, se milhares de pessoas embarcam nas aeronaves Max sem preocupações, outros passageiros se importam e questionam, inclusive, pedindo para cancelar o embarque. As dúvidas também permaneceram em todo o setor.

Após o incidente no Alasca, uma pesquisa da “AP-Norc” sobre segurança nas viagens aéreas revelou que quase um terço dos passageiros entrevistados responderam com ceticismo quando questionados se acreditavam que os aviões estão protegidos contra falhas estruturais. Embora os aviões sejam geralmente considerados tão seguros como os carros como meio de transporte, estão sujeitos a falhas.

Após serem informados sobre as questões de segurança da aeronave 737 MAX, 57% dos passageiros consultados disseram que seria pouco provável ou improvável que voassem em um Max, de acordo com o relatório. Quase metade – 45% – disse que ainda seria pouco provável que voassem nele depois de seis meses de volta ao ar. E 31% de todos os entrevistados alegaram ter pouca ou nenhuma confiança de que a FAA “coloca a segurança dos passageiros e da tripulação em primeiro lugar ao determinar se uma aeronave está apta para voar”.

Um porta-voz da FAA disse que bloqueou a expansão da produção do Max e “está conduzindo uma supervisão aprimorada da Boeing e de seus fornecedores”. A agência está examinando todos os aspectos das três linhas de fabricação da Boeing e das atividades de fornecedores. Uma equipe dedicada de inspetores de segurança da aviação está conduzindo essas revisões nas instalações do Boeing 737 MAX em Renton, Washington, e na Spirit AeroSystems em Wichita, Kansas.”

Um porta-voz da Boeing disse que a empresa “investiu pesadamente em nossa força de trabalho nos últimos anos”. O pessoal de engenharia aumentou em 10% e o de fabricação, 11%, disseram eles, ao mesmo tempo que “aumentaram o número de inspetores de qualidade de aviões comerciais em 20% e disseram que continuaremos a contratar”.



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