Com a volta dos brasileiros aos aeroportos dos EUA, no Brasil há duas frentes de viajantes que predominam: os “precavidos” e os “impacientes”. Todos têm um objetivo em comum: embarcar rumo a Orlando ou Nova York, os destinos preferidos
Da Redação – Com a volta do turismo brasileiro aos EUA – voos lotados deixam São Paulo com frequência – um desafio que parece interminável com o sobe e desce dos preços das passagens, criando um corredor de espera. E se há um contingente de viajantes que economizou na pandemia para realizar o passeio dos sonhos a Orlando, por exemplo, no outro extremo têm pessoas na lista de espera, aguardando uma possível promoção relâmpago para poder embarcar. Inclusive, mantém as malas preparadas para uma saída imediata quando o agente de viagem avisar.
Os chamados “passageiros precavidos” buscam o melhor preço de passagem e não se importam quanto tempo isso pode levar, desde que o valor a ser pago compense os seus esforços. Todos, evidente, querem viajar, no entanto, é necessário ter paciência para encontrar um assento compatível com o seu bolso. Planejam seus gastos com visitas aos parques, compras em outlet e ida a restaurantes – não importam voar na classe econômica com espaço minimamente restrito.
Entretanto, para os “viajantes impacientes”, se os preços das passagens do Brasil para os EUA estão altíssimos, querem viajar mesmo assim e estão dispostos a desembolsar o que for necessário, após dois anos de castigo com a pandemia. Ao contrário do viajante “precavido”, o “impaciente” descarta a demora e a todo tempo negocia com seu agente de viagem com a seguinte recomendação: “seja rápido, por favor!”
Denominar vantagens entre um lado ou outro na hora de viajar – quem pede urgência ou aquele que aguarda pelo melhor preço –, seria desnecessário. O relevante no momento é que o setor do Turismo está aquecido, e os brasileiros voltam a lotar o setor de embarque dos aeroportos rumo aos EUA.
A retomada dos brasileiros no setor de viagens impulsionou a alavanca do setor, até então emperrada com as restrições da Covid-19, trazendo alento às agências de viagens que já preparam pacotes e respiram aliviadas, após o sufoco de dois anos de paralisação – exceto voos restritos.