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Paradoxo Francês: o estudo que pode comprovar a relação entre vinho e boa saúde
Que vinho faz bem à alma, todos nós já sabíamos. Mas afinal de contas, vinho faz bem ou não à saúde?
Edição de fevereiro/2018 – p. 31
Uma das primeiras perguntas que pessoas fazem quando descobrem nossa paixão pelo vinho é: ouvi falar que vinho faz bem pra saúde, é isso mesmo?. Fazem essa pergunta com um ar de quem sabe a resposta e por ser também fã da bebida, quase não conseguem se conter de alegria em ouvir mais pessoas corroborando com o fato, que inclusive já escutou até mesmo de seu médico e leu em outras reportagens.
Dando em conta que nossa opinião e recomendação é baseada no nosso conhecimento enológico apenas, e pelo tanto que já pesquisamos a respeito, podemos dizer que sim: o vinho, se tomado com moderação, é sim beneficial à saúde. Não tornaremos nossa matéria em um texto de estudos químicos, explicando em muitos detalhes do porque, com terminologias médicas, pra explicar esses benefícios.
Como toda bebida alcoólica, é preciso tomá-la com moderação. A diferença é que, pela composição do vinho, especialmente e principalmente a uva, faz dele a bebida alcoólica com os maiores benefícios à saúde que existe. O protagonista das razões pela quais o vinho (principalmente o tinto) é essa bebida quase que “milagrosa” chama-se Resveratrol, um polifenol (substância química), que combate bactérias e fungos, e é encontrado em alguns alimentos como uvas escuras, alguns tipos de amendoins e plantas, mas principalmente nas sementes e cascas de frutas escuras, como uvas e mirtilo. Por isso, quando falamos dos benefícios do vinho para a saúde, falamos principalmente de vinhos tintos. Eles existem também nos brancos, porém em bem menor escala, dado o contato mínimo do suco durante a sua produção, com as cascas das uvas brancas.
Junto ao resveratrol nas cascas de uvas tintas, é encontrado outro polifenol, esse mais conhecido, chamado de Tanino, que é um antioxidante potente e é mais perceptível ao paladar. Sabe aquela sensação de boca seca que dá, quando tomamos um vinho tinto, encorpado? O maior responsável por isso é o tanino.
Benefícios do Resveratrol – das propriedades benéficas dele, uma das principais para nossa saúde é o nível antioxidante do composto, combatendo os radicais livres que são oque promovem o envelhecimento. Além dos níveis de antioxidantes, é importante citar que ele também ajuda na redução do risco de câncer de colo, mama, próstata, também ajuda na prevenção de demência, causa baixa de colesterol ruim, ajuda a prevenir Diabetes, reduz risco de doenças cardiovasculares, entre outros.
Claro que, como tudo na vida, é preciso de moderação. No caso do vinho, para que ele tenha seus benefícios otimizados, é aconselhado o consumo de, no máximo, uma taça (5 oz fl = 148ml) para mulheres e 2 taças para homens, por dia.
No final dos anos 80, um estudo foi realizado para saber porque o povo francês tinha tão poucos casos de problemas cardíacos, mesmo levando uma dieta rica em gorduras saturadas. O estudo foi intitulado Paradoxo Francês.
Queria-se descobrir porque a diferença de números de doenças cardiovasculares entre o povo americano e francês, já que ambos tinham, na época, os mesmos padrões de estilo de vida, com dieta rica em gordura saturada, fumantes, sedentários, mas, mesmo assim, o francês tinha menos da metade dos casos de doenças dos americanos.
Como conclusão: o vinho. Mesmo não comprava em 100%, o estudo apontou que o maior consumo do francês (na época, 16 galões/pessoa ao ano, contra 2 galões/pessoa ao ano dos americanos).
Claro que o tipo de comida também conta, já que os franceses têm acesso a comidas mais frescas, mesmo que gordurosas, ao contrário da realidade da América, onde o consumo processado e industrializado é maior.
Mesmo com essa diferença de qualidade de comida, cientistas da Purdue University descobriram que vinho tinto pode também ajudar a perder uns quilinhos graças a uma substância chamada de Piceatannol, que inibe a formação de novas células gordurosas, bloqueando a habilidade da insulina de armazenar essa gordura.
Entretanto, existem outros fatores que devem ser levados em conta, como o tempo da refeição, porções, a qualidade da água e o frescor dos alimentos. Por este motivo, o Paradoxo Francês, apesar de válido, ainda é questionado por outros pesquisadores. Mas, depois de tantas matérias com dicas sobre o que provar, com o que harmonizar e onde tomar, era hora de juntar tudo isso aos benefícios do vinho à nossa saúde, sem esquecer do bem ela faz à nossa alma (convenhamos: nada como tomarmos nossa bebida predileta).