“Pai Pobre, Filho Rico” aborda escândalos do Mensalão

“Pai Pobre, Filho Rico” aborda escândalos do Mensalão

Fernando Cruz
Fernando Cruz

Autor do livro, “Pai Pobre, Filho Rico”, o escritor e Engenheiro civil, Fernando Cruz – natural do Rio de Janeiro -, relata que concebeu a sua obra após indignação com as fatalidades ocorridas no Brasil, incluindo as denúncias do Mensalão. A narrativa conta a estória de um brasileiro, nascido em 2005, e que ao longo de 50 anos consegue sair do estado de total anonimato, como seu pai, para o de cidadão pleno ao atingir os 50 anos de idade. Nesses 50 anos, o Brasil conseguiu diversas vitórias, em virtude de movimentos populares ocorridos após os escândalos dos Correios, da participação de um político famoso brasileiro e da descoberta do mensalão. Conta o autor que ficou extremamente irritado ao assistir uma reportagem na TV Globo, em 2005, mostrando um vídeo de suborno, de três mil reais, envolvendo o diretor de administração da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Antônio Ozório Batista, e Maurício Marinho, afastados do cargo. “Fui para o computador e escrevi setenta páginas sem parar. A denúncia de Roberto Jefferson – então deputado do PTB -, me deixou muito revoltado”, lembra.

Fernando Cruz faz críticas ao Governo Federal e lembra que quando atuou como engenheiro civil no Brasil – no momento é corretor de imóveis em Orlando -, vivenciou experiências desastrosas na Habitação. “O Brasil não tem habitação. A habitação é um caos. Sou engenheiro civil e as pessoas pensam que ser cidadão no Brasil é morar em um apartamento de quarenta metros quadrados. Isso é moradia para o povo, Minha casa Minha Vida (ironiza). Que vida é essa que o povo leva, de passarinho? Fiz construções no Rio de Janeiro para o BNH com espaço mínimo para os moradores. Verdadeiro pombal. Não temos saúde, não temos educação, não temos nada”, alfineta. “Estive no Chile em l989 e descobri que ser cidadão no Brasil é não ter nada, não ter direitos. Engraçado que muitos petistas que vivem nos Estados Unidos, andam de carrões e não arredam o pé daqui”, complementa.

Indagado sobre a Comunidade Brasileira em Orlando, Fernando foi enfático ao mencionar sua experiência morando nos EUA. “Desde l992, quando cheguei aqui, que convivo com os brasileiros. O nosso grande problema é a falta de solidariedade, a exemplo do europeu. Com algumas exceções, o brasileiro não é solidário sem interesse. Desde que tive restaurante, trabalhei em várias empresas americanas, trabalhei com turismo que a história é a mesma”, desabafa. “E quando alguém senta à mesa para conversar com você é porque quer algo em troca”. E quanto aos brasileiros, vivendo no Brasil, o escritor disse que devem ir às ruas e exigir os seus direitos. “Eles têm de pedir educação, habitação, saúde, educação e transporte. É o mínimo que precisam para viver com dignidade. Exigir que os políticos criem projetos populares, pressionar o Congresso”, finaliza.


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Serviço

Livro: “Pai Pobre, Filho Rico” (em inglês e português)

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