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Outubro Rosa, um alerta à prevenção do câncer de mama
Simbolizado pelo laço cor-de-rosa, o movimento dá um passo importante na conscientização à gravidade da doença que tem aumentado consideravelmente no mundo
Edição de outubro/2017 – pág. 26
Outubro Rosa, um alerta à prevenção do câncer de mama
O mês de outubro tem importância vital na vida das mulheres, na realização da campanha “Outubro Rosa”, que visa à conscientização da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Simbolizado pelo laço cor-de-rosa, o movimento dá um passo importante no alerta quanto à gravidade da doença que tem aumentado consideravelmente, o que requer da mulher os devidos cuidados e atenção com sintomas precoces.
Alertam os mastologistas que na prevenção do câncer de mama é imprescindível realizar o autoexame, apalpando as mamas, que a própria mulher deve fazer mensalmente a partir dos 20 anos de idade. Esse autoexame deve ocorrer entre o quarto e o sexto dia depois do fim do fluxo menstrual. As mulheres que não menstruam devem escolher uma data específica para fazer a avaliação.
Outro método de prevenção é o exame de mamografia rotineiramente de acordo com a indicação do ginecologista. Quanto mais cedo detectar o tumor, maior a chance de se obter a cura. Na etapa inicial da doença, a probabilidade de cura é de 95%. Além disso, é recomendável ter hábitos saudáveis, fazer atividade física regularmente, não fumar, ingerir pouca bebida alcoólica e ter uma alimentação equilibrada evitando alimentos gordurosos.
Segundo o especialista em Mastologia, Dr. Wesley Pereira de Andrade, a incidência de câncer de mama se relaciona diretamente com a idade da mulher, ou seja, quanto mais velha a mulher maior o seu risco de contrair a doença, sendo o pico por volta dos anos 80 de idade. No geral, o risco aumenta muito após os 50 anos de idade, sendo que cerca de 80% dos casos são diagnosticados nessa faixa. No entanto, mulheres jovens – 40 anos – também podem ser acometidas por câncer de mama, mas com uma incidência muito menor. Apenas 7% dos canceres de mama ocorrem abaixo dos 40 anos.
“O diagnóstico de câncer de mama em mulheres jovens é bastante difícil, sendo um grande desafio para o médico, principalmente porque essa é a fase na qual a maioria das mulheres está muito envolvida com a carreira profissional e com aspectos reprodutivos de maternidade”, enfatiza o mastologista.
“Nesta faixa etária a mamografia apresenta limitações, pois a maioria das pacientes tem mamas densas, o que dificulta a avaliação destas e a identificação de eventuais tumores, podendo ser necessária a complementação com outros exames como ultrassonografia ou ressonância magnética”, alerta.
Para o Dr. Fábio Arruda de Oliveira, mastologista do Hospital São Luiz, de São Paulo, mulher nenhuma está pronta para o diagnóstico de câncer de mama, mesmo quando a genética aponta que ele poderá vir, mais cedo ou mais tarde. Imagine, então, quando ele vem antes dos 30 anos. É especialmente surpreendente, pois mulheres que desenvolvem um câncer de mama nessa idade são minoria.
“Sabe-se que aproximadamente 7% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama têm 40 anos ou menos. Se reduzirmos nossa análise para 30 anos, esse percentual será ainda menor”, explica o médico. “Esses dados têm como base as pesquisas norte-americanas, pois não há estatísticas brasileiras sobre câncer de mama precoce”.
Início da campanha “Outubro Rosa”
O “Outubro Rosa” começou na década de 1990, nos Estados Unidos, onde os estados faziam ações isoladas referentes ao assunto. Com a posterior aprovação do Congresso Americano, o mês de outubro se tornou o mês nacional de prevenção contra o câncer de mama no país. Para mobilizar a população americana sobre a importância da ação, as cidades começaram a se enfeitar com laços rosa.
Inicialmente, a ideia foi lançada pela “Fundação Susan G. Komen for the Cure” e os laços foram dados aos participantes da “I Corrida pela Cura”, realizada em Nova Iorque, em 1990. Depois disso, o objeto passou a ser distribuído em locais públicos, corridas, desfiles de moda, entre outros eventos.
No Brasil, o primeiro sinal de envolvimento com o “Outubro Rosa” aconteceu em outubro de 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado com a cor. Este ano O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, está iluminado com a cor do movimento.
Sintomas do câncer de mama
Alterações no formato ou no tamanho da mama
O tumor afeta o tecido mamário, produzindo uma deformidade nos tecidos adjacentes a ele. Isso faz com que a mama afetada aumente (pelo inchaço) ou diminua (pela retração do tecido) de tamanho e fique com o formato alterado.
Vermelhidão, calor ou dor na pele da mama
Estes sintomas indicam um processo inflamatório causado nos gânglios linfáticos regionais. É normal os seios doerem um pouco no período menstrual, mas se a dor for persistente e acompanhada de vermelhidão e sensação de calor, é bom checar a situação o mais rápido possível.
Pele da mama semelhante a uma casca de laranja
É o principal sintoma do câncer de mama inflamatório, um subtipo do câncer de mama que obstrui os vasos da pele da mama. Normalmente é acompanhado de inchaço e vermelhidão.
Formação de feridas ou crostas na pele do mamilo
Feridas ou crostas no mamilo apontam para lesões mais superficiais do câncer de mama. É a úlcera local que as causa.
Coceira frequente na mama ou no mamilo
Normalmente é um sinal de que o câncer de mama não conseguiu um grau de penetração grave nos tecidos mamários e se exterioriza dessa maneira.
Inversão do mamilo
O mamilo fica invertido quando surge um tumor retroareolar, ou seja, atrás da aréola. Assim como pode ocorrer em qualquer parte do restante da pele da mama, este tumor pode repuxar a pele da aréola e fazer com que haja a inversão do mamilo.
Liberação de secreção ou sangue pelo mamilo
Apesar do susto que pode ser ver uma secreção amarelada ou avermelhada saindo pelo mamilo, este não é dos sintomas mais graves. Trata-se de um sinal de que o tumor está localizado nos ductos mamários e que o câncer está em estágio inicial.
Inchaço e nódulos nas axilas
Já este é um sintoma de que o câncer de mama está um pouco mais avançado e já está “fugindo” pelos gânglios linfáticos.