-
Retomada do ‘Insight’ promove expansão do empreendedorismo em Orlando - 22/05/2023
-
Spray nasal promete revolucionar o tratamento da depressão - 13 hours ago
-
Nevasca histórica na Flórida: Pensacola quebra recorde com 9 polegadas de neve - 13 hours ago
-
Festival Gastronômico do ‘SeaWorld Orlando’ volta com show de rock e surpresas - 16 hours ago
-
‘Moana 2’ arrecada US$ 1 bilhão e consolida poder da ‘Disney’ nas bilheterias - 16 hours ago
-
Mudança histórica: Escolas da Flórida ajustarão horários para beneficiar estudantes - 2 days ago
-
Clima extremo: Flórida enfrenta neve e granizo em regiões inesperadas - 2 days ago
-
Sindicato da ‘Costco’ vota pela greve nacional e mobiliza 18 mil trabalhadores - 2 days ago
-
Preocupados, moradores de Orlando querem impedir instalação torre de celular - 2 days ago
-
Evento especial em Orlando ensina técnicas para mulheres se protegerem com confiança - 20/01/2025
-
Empreendedorismo em alta: Como a Flórida se tornou o melhor estado para negócios - 20/01/2025
“Os Estados Unidos estão escondendo informações do voo MH370”
Segundo especialista em engenharia aeronáutica, a Boeing, responsável pelo avião 777-200, já teria acesso a todos os dados do voo da Malaysia Airlines, incluindo os relacionados ao possível acidente
Não se fala em outra coisa nos noticiários internacionais: o misterioso sumiço do voo MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines, da Malásia, no dia 8 de março deste ano, e que teria vitimado 239 pessoas – sendo 153 chineses. Surgiram várias teorias sobre o que aconteceu com o avião Boeing 777-200, e, mesmo com as imagens de satélite apontando pedaços flutuando no oceano Índico, ainda é difícil explicar o que pode ter acontecido.
Para o professor Rogério Botelho Parra, coordenador do curso de engenharia aeronáutica da Fumec, o tão discutido desligamento do transponder – equipamento responsável por enviar dados do voo para os centros de controle em solo e para satélites (veja infografia) – só pode ter sido feito por ação humana. “É possível desligar, sim, o transponder de dentro do avião. Não existem problemas técnicos que levem ao desligamento desse equipamento. Se um piloto se esquecer de ligá-lo, o controlador de voo da região irá avisá-lo”, explica.
O mistério fica ainda maior, já que o especialista descarta qualquer problema técnico relacionado ao transponder. Segundo ele, alguém desligou os dois equipamentos – existe um reserva, para o caso de problema com o principal – e não foi devido a ação terrorista. “Existem quatro frequências de emergência que podem ser inseridas no transponder. É algo simples de se fazer, leva poucos segundos. O controlador de voo ficaria sabendo do possível sequestro”, diz Rogério Parra. Além disso, ele questiona também a falta de motivação dos possíveis sequestradores, já que teriam ficado seis horas dentro da aeronave sem contatar ninguém, nem fazer exigências. “E os tripulantes ou passageiros também teriam agido contra os criminosos, nesse longo espaço de tempo”.
O professor de engenharia aeronáutica vê duas hipóteses plausíveis para o sumiço do voo MH370 da Malaysia Airlines: um problema técnico teria levado o piloto a retornar ao aeroporto de Kuala Lumpur (capital da Malásia) e uma despressurização fez todos desmaiarem, o que deixou a aeronave voando em modo automático até o combustível acabar; a segunda teoria está relacionada ao suicídio do piloto, que teria desligado o transponder arbitrariamente, alterado a rota do voo, deixado o sistema no automático, despressurizado a cabine, e o avião seguiu por conta própria, até o findar o combustível. Esta última hipótese, aliás, já aconteceu oito vezes na história da aviação mundial, desde 1976. A queda do voo 990 da Egypt Air, em 1999, e do 185, da Silk Air, em 1997, foram considerados suicídios dos pilotos, mesmo que essa explicação tenha gerado discussão entre profissionais da área. Uma justificativa para que o comandante do voo da Malaysia Airlines, Zaharie Ahmad Shah, tenha pensado em se matar seria o recente fim de seu casamento.
Vestígios
Um satélite tailandês encontrou 300 objetos flutuando no oceano Índico, a 200 quilômetros de onde um satélite francês já havia detectado 122 itens – e a 2.600 quilômetros de Perth, cidade que fica na costa oeste da Austrália. Segundo a agência de desenvolvimento espacial e tecnológico da Tailândia, alguns pedaços chegam a ter 16 metros de comprimento.
Mesmo com essas informações, ainda não se sabe como o avião foi parar nessa região. Ou melhor, a Boeing, fabricante do modelo 777-200 da Malaysia Airlines, e a Rolls-Royce, responsável pelas turbinas da aeronave, teriam informações privilegiadas, que até agora não foram divulgadas. “Porque a Boeing não falou nada? Eu não acredito que a empresa não tenha nenhuma informação sobre o que aconteceu com o voo MH370. A Airbus sabia da queda do voo da Air France, em 2009”, questiona o professor Rogério Parra.
Ele explica que as modernas aeronaves transmitem informações técnicas para as fábricas em intervalos regulares de tempo. O sistema que envia o sinal fica na parte de baixo da aeronave, próximo ao trem de pouso, quase inacessível para uma pessoa que não tenha conhecimento de engenharia aeronáutica. “Estados Unidos têm muito mais informação do que a gente imagina. Existem interesses corporativos e mesmo militares envolvidos nesse sumiço”, especula o especialista.
Como funciona o transponder:
Fonte: sites.uai.com.br