Operadora de cruzeiros anuncia viagem entre Miami e Cuba

Operadora de cruzeiros anuncia viagem entre Miami e Cuba

Empresa americana oferecerá rota a partir de maio de 2016. Cruzeiro durará uma semana e deve parar em diversos portos.

Foto sem data mostra o navio Adonia, da Carnival Corp, que será usado para viagens entre Miami e Cuba pela operadora de cruzeiros (Foto: Carnival Corporation via AP)
Foto sem data mostra o navio Adonia, da Carnival Corp, que será usado para viagens entre Miami e Cuba pela operadora de cruzeiros (Foto: Carnival Corporation via AP)

A maior companhia de cruzeiros do mundo anunciou nesta terça-feira (27) que planeja começar a oferecer viagens de navio entre Miami , nos Estados Unidos, e Cuba a partir de maior de 2016. Segundo a Carnival Corp., a empresa será a primeira americana do setor a chegar a Cuba desde o embargo iniciado na década de 1960.

As viagens serão realizadas pela sua nova marca, que foca em viagens onde os passageiros viajam até um destino para realizar trabalho voluntário no local.

“Esse é um importante primeiro passo para nossa empresa e para a indústria de cruzeiros”, disse o CEO da Carnival, Arnold Donald, à AP. “ele inicia nossos esforços para criar uma indústria sustentável em Cuba.”


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Os cruzeiros, que durarão uma semana, serão feitos a bordo do navio Adonia, que tem capacidade para 710 passageiros. O navio é relativamente pequeno para o setor – outras embarcações da companhia podem levar até 3 mil pessoas.

A Carnival espera uma alta demanda para as viagens, e estipulou os preços de acordo com isso. AS tarifas começam em US$ 2.990 por pessoa mais taxas. Uma viagem similar para a República Dominicana, no mesmo navio, começa em US$ 1.540 por pessoa.

O itinerário ainda está sendo finalizando, enquanto a empresa aguarda a aprovação do governo cubano – a autorização do governo americano já saiu. O navio deve visitar diversos portos e os passageiros dormirão a bordo todas as noites.

Cerca de 600 mil turistas americanos visitam Cuba todos os anos, apesar das restrições. Autoridades locais estimam que mais de 1,5 milhão de americanos iriam à ilha caso todas as restrições fossem removidas.

Fonte: g1.globo.com (AP)



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