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Observar a intolerância e exercitar o bom senso
MAR/2016 – pág. 03
A devastação política no Brasil, com os sucessivos escândalos desencadeados pelas delações premiadas, resultados da Operação Lava Jato, colocam o país no epicentro da insatisfação popular, levando mais de três milhões de pessoas às ruas, durante as manifestações que assolaram 229 cidades – entre as principais capitais. E o resultado de tudo isso – do apelo por Justiça mediante a indignação -, foi um soco no bom senso dos cidadãos brasileiros com a nomeação do ex-presidente Luís Inácio da Silva a ministro do esfacelado governo de Dilma Rousseff. Episódio como esse – que cerceia o direito de mudança – nos tornam responsáveis, portanto, precisamos da conduta participativa contra o caos iminente. Cabe a cada um de nós prestarmos atenção no Brasil e no exercício democrático, fazer o uso do voto – não apenas como obrigação -, banindo aqueles que traíram a Constituição. Utilizar os mecanismos de alternância de nossos representantes na Câmara Federal e no Senado é uma decisão irrefutável. O poder da ação nesse sentido é imensurável. Ficar de olho em nosso país, acompanhar os fatos, não alienar-se, desobrigando-se do que lhe é de inteira responsabilidade, contribuirá vertiginosamente com a evolução. E mesmo morando fora temos a obrigação, como brasileiros natos, de continuar a vigiar e dar nossa contribuição para um Brasil melhor.
Mas não nos esqueçamos do país que nos acolhe e que enfrenta momentos conturbados com as prévias para as eleições presidenciais, quando nos deparamos com um antagonista do direito dos imigrantes, Donald Trump. O republicano é um racista convicto, arrogante e ameaçador, que se tornou pedra no sapato dos democratas.Fala-se em construir muros, expulsar mexicanos e banir da Constituição o direito de o filho de pais estrangeiros ser reconhecido cidadão americano. Por essas e por outras afrontas, o pesadelo aniquila o sonho de milhões de indocumentados, provocando a ira e causando constrangimentos. Outro detalhe excruciante é a decisão da Suprema Corte que concordou em examinar a proposta do presidente Barack Obama – Ordem Executiva -, de reviver seu plano para proteger mais de quatro milhões de imigrantes indocumentados da deportação, um dos casos centrais do mandato atual do tribunal.
A Comunidade Brasileira deve estar atenta e unida nesse período volátil. Questão imprescindível de solidariedade com aqueles que ainda padecem do voto de misericórdia para galgar seus direitos e, de uma vez por todas, sair das sombras nesse país. A fila de espera é angustiante, se arrasta pela morosidade dos fatos e a intolerância. Conscientizar-se de que somos um todo, com interesse em comum, ou seja, a liberdade de ir e vir – livre arbítrio –, de agregar realizações. É relevante manter a sensatez diante de um cenário de incertezas, seja no Brasil ou nos Estados Unidos. Observar os acontecimentos com clareza, dessa forma, se posicionando com predominância, fazendo valer o bom senso.
Walther Alvarenga