Obama avisa que anúncio de mudanças na imigração está “próximo”

Obama avisa que anúncio de mudanças na imigração está “próximo”

“A minha expectativa é de que em breve estarei avaliando quais serão os próximos passos”, disse Obama durante uma coletiva de imprensa no País de Gales, no final do encontro de 2 dias da NATO (AP Photo/Charles Dharapak)
“A minha expectativa é de que em breve estarei avaliando quais serão os próximos passos”, disse Obama durante uma coletiva de imprensa no País de Gales, no final do encontro de 2 dias da NATO
(AP Photo/Charles Dharapak)

Apesar da pressão feita por ativistas e candidatos democratas, o presidente não especificou quando iniciariam as ordens executivas

Não especificando prazo exato, o Presidente Obama adiantou planos ambiciosos na sexta-feira (5) para decisões migratórias que ele pretende tomar sozinho e detalhou que já recebeu algumas recomendações dos departamentos de Segurança Interna e justiça para as ordens executivas que ele planeja implantar sem o Congresso. Enfrentando constante pressão de grupos defensores dos direitos dos imigrantes e legisladores democratas preocupados com as eleições intermediárias de novembro, ele não determinou se agiria nas próximas semanas, como havia prometido anteriormente.

“A minha expectativa é de que em breve estarei avaliando quais serão os próximos passos”, disse ele durante uma coletiva de imprensa no País de Gales, no final do encontro de 2 dias da NATO.

Ainda assim, Obama comentou seus planos com um grau específico que anteriormente não havia detalhado. Ele disse que sem uma ação do Congresso na reforma do sistema migratório, ele agiria no aumento da segurança nas fronteiras, atualizaria o processo de passagem pela fronteira, encorajaria a imigração legal e concederia aos imigrantes indocumentados algum tempo para se tornarem residentes legais, pagarem impostos e multas e aprenderem o idioma inglês.


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“Eu quero ser bastante claro: A minha intenção é que, na ausência de ação por parte do Congresso, farei o possível dentro da lei, pois é a coisa certa a fazer em benefício do país”, disse ele.

Em 30 de junho, Obama informou que havia instruído o secretário do Departamento de Segurança Interna (DHS), Jeh Johnson, e o promotor público federal Eric Holder para apresentarem recomendações  sobre ações executivas que seriam tomadas no final do verão e prometeu “adotar essas recomendações sem adiamentos”.

Entretanto, a Casa Branca tem estado sob a pressão de alguns democratas que defendem a suspensão de qualquer ação executiva até depois das eleições, com o receio de que isso fortaleça a oposição republicana contra candidatos democratas vulneráveis.

“Nós precisamos consertar o nosso sistema migratório ultrapassado, por isso apoio a proposta bipartidária do Senado; uma lei que permite a reforma migratória ampla”, disse o Senador Al Franken, candidato democrata que tenta a reeleição em Minnesota. “Eu tenho receio com relação à ação executiva. Este é um trabalho para o Congresso e já está na hora da Câmara dos Deputados fazer algo”.

Grupos de ativistas se mobilizaram em defesa de uma ação rápida. Em uma carta enviada a Obama na sexta-feira (5), líderes dos maiores grupos de defesa aos imigrantes pediram que o presidente mantivesse o prazo anunciado e “não permitir que interesses políticos arcaicos obstruam o que é certo para as comunidades e nosso país”.

“Ser líder exige tomar decisões difíceis e corajosas”, segundo a carta, cujos assinantes incluem o Conselho Nacional de La Raza e a Liga Unida dos Cidadãos Latino Americanos. “Chegou a sua hora de liderar, Sr. Presidente”, concluiu.

Fonte: Brazilian Voice



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