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O valor da vida
ABR/16 – pág. 34
“O amor cobre a multidão de pecados” – Do Evangelho
A existência na Terra não é um fim em si mesma, mas um meio, cujo objetivo é a evolução do Espírito. Somos Espíritos, animando um corpo de carne, para trabalharmos, aprendermos e desenvolvermos nossas potencialidades. Deus cria todos iguais, simples e ignorantes, com um potencial a ser desenvolvido e nos dá tarefas para realizar este objetivo. No Livro dos Espíritos, questão 132, temos a pergunta: Qual é a finalidade da encarnação dos Espíritos? Resposta: Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição. Outra finalidade é a de pôr o Espírito em condições de contribuir com a sua parte na obra da criação. A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Portanto o Espírito, encarna com a finalidade de evoluir e cumprir sua tarefa, dar sua contribuição à marcha do Universo.
Para que o Espírito, tenha possibilidade de realizar o projeto acima, Deus lhe dá o de que necessita, para lograr êxito em sua tarefa. Um fator importante, para auxiliá-lo, é a família. Sabemos que a ela é planejada no plano espiritual, pois deverá reunir seus integrantes de maneira que uns possam auxiliar os outros, Nesse grupo, ajudamos e somos ajudados. A reunião em família nos facilita reconciliar com adversários; faculta oportunidades para que se reparem transgressões às leis divinas, praticadas anteriormente. Numa visão sistêmica, sabemos quanto uma parte de um conjunto pode influenciar e receber influência das demais partes. Tudo o que ocorrer em uma das partes afetará o sistema como um todo. Portanto, considerar o papel da família, numa visão sistêmica, implica em considerar que cada um de seus membros é uma parte do todo. Seja como cônjuge, filho, pai, podemos influenciar para melhor, cooperar para que a família desempenhe bem o seu papel. Com isto, seus integrantes se beneficiam, educando-se, aperfeiçoando-se, e contribuindo para a melhoria do sistema maior, a sociedade. Estamos na família certa, com as pessoas certas, para realizarmos nossas tarefas, ajudarmos e sermos ajudados, tudo em função de nossas necessidades evolutivas.
Tudo que fazemos, contrariando a lei divina, nos acarretará resultados dolorosos, não com a finalidade de nos punir simplesmente, mas de nos levar à compreensão da lei, e a procedermos melhor no futuro. Entre as faltas graves que podemos cometer, no uso do livre-arbítrio, está o aborto provocado. O Espírito é um ser interexistencial, vivendo simultaneamente no plano material e espiritual. E evolui constantemente. O direito à vida é inviolável. A vida humana começa na concepção. O casal tem o direito de programar o número de filhos que julga em condições de criar e educar. Mas ao evitar o filho, deve fazê-lo sem que ocorra a concepção. A partir da geração de um novo ser existe uma vida que precisa ser respeitada. Aborto, suicídio, eutanásia e tudo que fazemos contra a vida, nossa ou de nossos semelhantes, produz resultados dolorosos para o autor e seus corresponsáveis. Se a pessoa já praticou o ato delituoso, se já transgrediu a lei, não deve alimentar sentimento de culpa. O erro faz parte do processo evolutivo. Todos estamos sujeitos a errar. E nossas ações têm atenuantes e agravantes. Se a pessoa errou porque não tinha conhecimento do assunto, se agiu levianamente por inexperiência, coagida pelas pressões sociais, e por terceiros implicados no caso, tudo é levado em conta. Ao tomarmos conhecimento de que erramos, devemos nos conscientizar do que fizemos, arrependermo-nos sinceramente, e buscar reparar o erro. Como? Realizando ações que possam compensar o mal praticado. No caso do aborto pode procurar ter outros filhos, ou, se não for possível, dedicar-se a cuidar de crianças carentes, e assim, por certo, estará aliviando a gravidade da falta cometida, O amor cobre a multidão de pecados – diz o Evangelho.
José Argemiro da Silveira
Autor do livro: Luzes do
Evangelho, Edições USE