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O sacrifício mais agradável a Deus
Mateus 5:23-24; Evangelho Segundo o Espiritismo, Capitulo 10 – item 7;
“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta.” (Mt 5:23-24)
Edição de maio/2019 – p. 26
O sacrifício mais agradável a Deus
“PORTANTO” – Logo, por conseguinte. Palavra que nos conduz a uma conclusão sobre o assunto.
“SE TROUXERES” – Podemos trazer ou não, o que evidencia o respeito ao livre-arbítrio.
“A TUA” – Muitas oferendas se faziam naquele tempo, de acordo com a circunstância e a condição financeira do ofertante que, por ser pobre, não ficava impedido de realizá-las. Esta oferta era sempre de caráter individual e representando a renúncia e a boa vontade. Muitas vezes gostamos de oferecer o que pertence aos outros ou, no caso de um comerciante, cobra mais, justificando-se que a destinação da diferença é nobre. Procedimento assim não são aconselháveis.
“OFERTA” – As dádivas variavam desde os mais simples produtos da terra até animais de grande porte, como bois. Espiritualizando-se a religião, sabemos que muito mais significativo para Deus é oferecermos o nosso trabalho, darmos do que temos e do que somos nos vários campos em que podemos atuar com vistas à assistência do nosso semelhante e à sua edificação.
“AO ALTAR” – O local onde se faziam os sacrifícios e holocaustos. Sacrifício quando era só de parte do animal; holocausto, quando se tratava de todo ele. A Terra pode ser considerada um altar de nosso esforço e progresso, motivo pelo qual devemos sempre examinar o sentido do nosso trabalho. O núcleo de nossas atividades religiosas pode, também, ser encarado como um altar, pelo que precisamos estar atentos com relação ao modo como agimos. Podem ainda ser tidos como altares a nossa mente, e o nosso coração, razão pela qual precisamos manter pensamentos retos e sentimentos equilibrados. Há muitos altares na Terra erigidos a Deus, a Jesus, aos “Santos”, aos bons espíritos. Todavia existem altares destinados à vaidade, aos vícios, a determinadas raças, e certos tipos de transações à satisfação dos sentidos. É o caso de perguntarmos a qual altar temos levado a nossa oferta.
“E AÍ” – Lugar. Cada lugar, além do ambiente visível, conta com o psicológico, de vibrações especificas.
“TE LEMBRARES” – Dada à condição local, ocorre sermos levados a notar manchas em nossa vida. É aquilo que destoa que foge ao normal ali. Que não equivale, que não se sintoniza, a ponto de deixar de ser absorvido.
“DE QUE TEU IRMÃO” – Como filhos de Deus, todos somos irmãos. A família espiritual cresce à medida que nos esclarecemos e evoluímos. Até os componentes da família consanguínea vão, aos poucos, passando a integrar aquela outra família.
“TEM ALGUMA COISA” – Não se discrimina, porque a ocorrência pode variar ao infinito. Será maior ou menor, de acordo com a suscetibilidade de cada um; ou com o esclarecimento, a ponto de poder relevar as maiores faltas.
“CONTRA TI” – Não o que se tem contra os outros. Imperioso resolver o que nos toca.
“DEIXA ALI” – Por um motivo muito simples: só amamos a Deus se amamos o nosso semelhante. Se não amamos a que vemos, quem partilha de modo ostensivo de nossa vida, como poderemos amar a Deus, a quem não vemos; a quem somente se faz sentir de modo sutil?
“DIANTE DO ALTAR” – Porque ainda nutrimos sentimentos contrários ao bem, nossa oferta nem sempre é digna de ser colocada no altar, mas apenas, diante dele.
“A TUA OFERTA” – Qualquer que ela seja objetiva ou subjetiva, nesse caso, não encontrará o empenho necessário em nossos sentimentos para elevar-se aos planos de vida maior.
“E VAI RECONCILIAR-TE” – Harmonizar-se. Com isso integrar novamente à família universal, da qual, com sua conduta, a criatura se afasta.
“PRIMEIRO” – A reconciliação tem preferência, porque sem ela, a nossa oferta não tem sentido. Seria um ato puramente exterior, com completa ausência do coração.
“COM O TEU IRMÃO” – Já mencionado.
“E DEPOIS” – Em seguida, quando a oferta poderá ser integral – de algo e do sentimento correspondente.
“VEM” – O verbo dá a entender ação. Não de terceiros, profissionais pagos para isso, mas de nós próprios, com nosso esforço e dedicação. Precisamos oferecer coisas, dinheiro e participação também.
“E APRESENTA A TUA OFERTA” – Então, satisfeita a condição, o faremos com a consciência tranquila, sabendo que o que oferecemos é agradável a Deus não pelo que é, porém pelo que somos e com nos sentimos.