O que a comunidade brasileira pode aprender com a passagem de um furacão?

Aguardar pelo imprevisível é uma lição que o brasileiro residente aprende com as catástrofes que ocorrem na Flórida

O furacão Ian que se transformou em tempestade tropical, assustou e, evidente, foi devastador. Um desafio também para os brasileiros residentes na Flórida que à cada ano aprendem a conviver com um vilão voraz

Da Redação – Para os brasileiros residentes na Flórida, a passagem do furacão Ian trouxe preocupação, principalmente às famílias recém-chegadas ao estado – que não haviam antes enfrentado situação de perigo –, exigindo medidas emergenciais diante do imprevisível. Para os mais experientes, o caminho da preparação foi à corrida ao supermercado para se abastecerem de água, alimentos e acessórios de proteção, pois o alerta nos noticiários consideravam um furacão, “poderoso e devastador”. E foi realmente o que ocorreu, causando danos, provocando mortes e destruindo o sonho daqueles que perderam bens, a casa própria.

O retrato do medo era visível no semblante das pessoas – comunidades da Flórida –, nos dias que antecederam a passagem do furacão, pois não há como conter um fenômeno da natureza com tamanha impetuosidade em plena “Temporada de Furacões”. E cada segundo representou um passo à frente, deixando todos mais próximos do inimigo voraz, que se formou no oceano e avançou pela costa oeste com velocidade espantosa, oscilando em categorias, ou seja, escalas de devastação.


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Para o brasileiro, despreparado para o enfrentamento de um furacão, desprovido de conhecimentos, e mesmo de equilíbrio psicológico para tal desafio, não foi tarefa fácil – isso é inegável. Evidente que as escolhas, mesmo a de residir no estado da Flórida implica em agregar em sua trajetória – tarefa obrigatório –, a convivência com furacões e suas constantes mudanças.

Esses fenômenos atmosféricos – formados com a energia das águas quentes e dos ventos, e comuns em regiões como o Oceano Atlântico –, representam um desafio para os cidadãos e para os meteorologistas devido à sua instabilidade.

Prova disso, o furacão Ian que deixou 2,5 milhões de residentes da costa e outros em zonas de perigo sem energia elétrica. Causou danos irreparáveis e, infelizmente, tirou a vida de pessoas. Uma luta que perdura – e que segue –, pois há apenas uma trégua porque o furacão sempre volta, com outro nome, novas estratégias de avanços, deixando em alerta o “Centro Nacional de Furações”.

Em meio a esse contexto de imprevisibilidade, têm brasileiros – os experientes e os marinheiros de primeira viagem –, que às duras penas sobrevivem às fatalidades que assolam o estado, cruzando rodovias, atravessando cidades, claro, uma referência à rota do vilão – o furacão –, que impacta com ventos fortes e tempestades.

Foram dias, horas e segundos de apreensão à espera de um “intruso convidado” que agora avançou pelo mar, rumo a outras paradas. No entanto, é hora de reconstruir o que foi danificado, de se reestruturar porque é vida que segue, mesmo depois de tantos estragos. O brasileiro aprendeu isso!



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