-
Juliane Almeida, ex-bailarina do ‘É o Tchan’, lança plataforma e aplicativo ‘Vida Fit’ - 04/03/2021
-
Cientistas se divergem à mudança de data para início da temporada de furacões - 04/03/2021
-
Pessoas abaixo de 65 anos, do grupo de risco, podem vacinar em farmácias da Flórida - 02/03/2021
-
Descubra efeitos e magia da tatuagem, na arte viva do mestre Diego Conci. - 01/03/2021
-
Buldogues de Lady Gaga roubados: cantora oferece recompensa de 500 mil dólares - 26/02/2021
-
Biden revoga veto de Trump e autoriza grenn card e vistos de imigrantes - 26/02/2021
-
Vacina contra Covid-19 autorizada nas farmácias CVS da Flórida - 24/02/2021
-
Pamela Tello, influenciadora digital nos EUA, convidada a integrar “Grupo LIDE USA/Flórida” - 23/02/2021
-
“Auxílio Moradia” socorre famílias com ordem de despejo na Flórida. - 22/02/2021
-
Perda de memória e cansaço persiste, revela Gwyneth Paltrow, após se recuperar da Covid - 21/02/2021
O perfil de novas construções e da busca de imóveis nos Estados Unidos vem mudando
MAR/15 – pág. 47
Com um mercado imobiliário em crescimento nacionalmente, as novas tendências vêm sendo diferentes do que conhecíamos.
Estávamos acostumados a ver os mais jovens, na média de 20 a 29 anos, juntando o seu dinheiro para realizar o sonho de ter a casa própria e começar a sua família. Normalmente, eles comprariam uma casa pequena para começar, já tendo em mente que, dentro de alguns anos, já venderiam a primeira casa e comprariam algo maior e melhor. Esta primeira casa, se fosse a mais baratinha, seria chamada de “entry level”. Se fosse um pouquinho melhor, de “starter home”. Pois é, as mudanças globais e culturais também chegaram a atingir o mercado imobiliário de tal forma que as novas construções estão afastando-se de casas deste tipo e construindo casas mais permanentes, melhores e maiores, dificultando a vida de alguns que sonhavam em ter a chance de entrar em sua primeira casa da mesma forma que suas gerações anteriores o fizeram.
Os construtores revelam quais fatores os levam a se distanciar da “starter home”. Eles afirmam que os jovens esperam mais para tomar o grande passo de constituir família e, por isso, quando este momento chega, já estão mais avançados financeiramente e em sua carreira, já pagaram as suas dívidas estudantis e agora estão livres para buscar uma casa grande com conforto e sem a intenção de se mudarem tão rápido.
Outro fator bastante forte é o fato de que as terras adquiridas por estes construtores tiveram altos preços, portanto, as casas construídas devem ser tipo A – sendo vendidas por um preço maior. E também porque os custos governamentais cobrados em uma nova construção estão tirando grande fatia do lucro.
Em caso de apartamentos, a dificuldade encontrada é que os bancos são muito exigentes para dar empréstimo para sua aquisição. Poucos complexos de apartamentos são aprovados pelos bancos. Dificultando a venda e revenda do mesmo.
Muito triste perceber que esta nova fase de construção eliminará novos proprietários de algumas áreas, pois eles só conseguiriam adquirir naquela área se fosse uma pequena casa, “townhouse” ou apartamento. Infelizmente, as novas construções querem focar mais em “single family homes”, casas de porte médio ou maior.
O tempo traz mudanças e nós, gostando ou não, temos que nos adaptar. Os jovens de hoje surpreendem-nos cada vez mais e são bem diferentes das gerações anteriores, por isso terão a sabedoria de encontrar a fórmula de obter o seu imóvel, mesmo sem a opção de uma “starter home”.
Vera Mendonça – Realtor
(407)367-8711
vera@nossagente.net