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Novas recomendações alimentares para a população americana
MAR/15 – pág.54
“Menos açúcar adicionado a alimentos e bebidas, menor restrição a gorduras insaturadas e colesterol na dieta”
O Scientific Report of the 2015 Dietary Guidelines Advisory Committee (DGAC) foi criado em conjunto pelas secretarias do Departamento de Saúde e Serviços Humanos e do Departamento de Agricultura dos EUA, que se unem a cada cinco anos para determinar as novas evidências científicas importantes para a saúde pública dos americanos com 2 anos de idade ou mais, publicados desde as últimas deliberações do DGAC.
O trabalho do DGAC foi orientado por duas realidades fundamentais. Em primeiro lugar, cerca de metade de todos os adultos americanos são portadores de uma ou mais doenças crônicas evitáveis e cerca de dois terços dos adultos estão com sobrepeso ou obesos. Padrões alimentares pobres, consumo excessivo de calorias esedentarismo contribuem diretamente para esses transtornos. Em segundo lugar, comportamentos nutricionais individuais e a prática de atividades físicas, além de outros comportamentos de vida relacionados à saúde, são fortemente influenciados por contextos pessoais, sociais, organizacionais e ambientais. Mudanças positivas no comportamento individual podem melhorar substancialmente os resultados de saúde.
Segue resumo dos principais tópicos do DGAC:
Vários nutrientes são pouco consumidos, tais como: vitamina A, vitamina D, vitamina E, vitamina C, ácido fólico, cálcio, magnésio, fibra e potássio. Para mulheres adolescentes e na pré-menopausa, o ferro também é um nutriente muitas vezes deficiente na dieta. Já o sódio e gordura saturada são consumidos além do necessário pela população dos Estados Unidos e esse consumo excessivo representa riscos àsaúde.
Em comparação com as quantidades recomendadas pelo USDA FoodPatterns, a maioria da população dos EUA tem baixa ingestão de grupos fundamentais de alimentos que são importantes fontes de nutrientes, incluindo legumes, frutas, grãos integrais e laticínios. Os dados sugerem cautela na alimentação de crianças com idades entre 2 a 5 anos, para que garantam a ingestão das quantidades recomendadas de frutas e laticínios diariamente. No entanto, uma melhor compreensão é necessária sobre como preservar e incentivar os bons hábitos do início da vida.
A análise de alimentos, tais como hambúrgueres, sanduíches, sobremesas e bebidas, mostra que a composição de muitos desses itens poderia ser melhorada para aumentar a ingestão de grupos de alimentos pouco consumidos e para reduzir o consumo de sódio, de gordura saturada e de grãos refinados pela população.
Independente dos locais onde os alimentos são comprados/consumidos pela população dos EUA (supermercados, lojas de conveniência, escolas e locais de trabalho), o DGAC constatou que, embora a qualidade da dieta varie um pouco pelo ambiente onde o alimento é obtido, em geral, a qualidade da dieta não cumpre as recomendações.
A obesidade e muitas outras condições de saúde relacionadas à nutrição são altamente prevalentes e toda a nação deve acelerar o progresso no sentido de reduzir a incidência e prevalência dessas doenças.
Quanto às bebidas alcoólicas, o Comitê confirmou várias conclusões do DGAC 2010, incluindo o consumo moderado de álcool poder ser um componente de um padrão alimentar saudável, e que, se o álcool for consumido, isso deve ser feito com moderação e somente por adultos. No entanto, não é recomendável que alguém comece a beber ou beba com maior frequência em função dos benefícios potenciais para a saúde, porque o consumo moderado de álcool também está associado ao aumento do risco de violência, afogamento e lesões causadas por quedas e acidentes de trânsito. As mulheres devem estar cientes de um risco moderadamente aumentado para o câncer de mama, mesmo com o consumo moderado de álcool. Além disso, há muitos casos em que as pessoas não devem beber álcool, inclusive durante a gravidez. Por causa da evidência substancial demonstrando claramente os benefícios de saúde do aleitamento materno, o consumo ocasional de uma bebida alcoólica não justifica a interrupção da amamentação. No entanto, as mulheres que estão amamentando devem ser muito cautelosas sobre o consumo de álcool se optarem por beber.
Seguir um padrão alimentar associado à redução do risco de doenças cardiovasculares, excesso de peso e obesidade também trazem benefícios positivos para outras áreas da saúde.
As características depadrão alimentar (recomendado pelo DGAC 2015) reafirmam aquelas do recomendado pela DGAC 2010. Além disso, essas características se alinham com as recomendações de outros grupos, incluindo o Instituto Americano para Pesquisa doCâncer (AICR) e da American Heart Association (AHA). A maioria das provas consideradas pelo Comitê está focada em padrões alimentares consumidos por adultos. Muito pouca evidência foi examinada em padrões alimentares durante a infância. No entanto, os componentes de um padrão alimentar saudável descritos acima também se aplicam às crianças e são reafirmados como os padrões da USDA Food, que são projetados para atender às necessidades de nutrientes em toda a vida.
Quanto às mudanças necessárias no comportamento individual, o DGAC 2015 sugere uma série de estratégias promissoras que podem ser usadas para influenciar favoravelmente uma série de resultados relacionados com a saúde e para melhorar a eficácia das intervenções. Estas incluem a redução do tempo passado em frente à TV, redução da frequência de comer em restaurantes de fast-foods, aumento da frequência das refeições familiares compartilhadas e automonitorização da dieta e do peso corporal, bem como a rotulagem eficaz dos alimentos para direcionar as escolhas alimentares saudáveis. Essas estratégias complementam as intervenções de estilo de vida abrangente e o aconselhamento nutricional por profissionais de nutrição qualificados.
Para a prevenção da obesidade, as intervenções multidisciplinares incorporam tanto a nutrição e as atividades físicas, utilizando uma variedade de estratégias, como as políticas ambientais para melhorar a disponibilidade e fornecimento de alimentos saudáveis e bebidas, aumentando as oportunidades para a prática de atividade física, maior envolvimento dos pais (no cuidado da criança e ambientes escolares), e abordagens educacionais, como um currículo de nutrição escolar.
Digno de nota é que não há grupos de alimentos que precisam ser eliminados completamente para melhorar os resultados de sustentabilidade sobre o status atual.
Uma quantidade moderada de frutos do mar é um componente importante de dois dos três padrões alimentares caracterizados como principais e tem demonstrado benefícios à saúde. A indústria de frutos do mar está no meio de rápida expansão para atender à demanda mundial. O colapso de algumas pescarias, devido à pesca excessiva nas últimas décadas, aumentou a preocupação sobre a capacidade de produzir um fornecimento seguro e acessível. Além disso, a preocupação tem sido levantada sobre a segurança e os nutrientes de frutos do mar selvagens capturados versus os criados em fazendas. Para fornecer frutos do mar suficientes para suportar o cumprimento das recomendações dietéticas, serão necessários tanto frutos do mar criados em fazendas e selvagens capturados.
Atualmente, uma forte evidência mostra que o consumo de café dentro da faixa moderada (3 a 5 xícaras por dia ou até 400 mg/dia de cafeína) não está associado a um aumento dos riscos de saúde a longo prazo entre os indivíduos saudáveis. De fato, a evidência consistente indica que o consumo de café está associado à redução do risco de diabetes tipo 2 e doença cardiovascular em adultos. Além disso, a evidência moderada mostra uma associação protetora entre a ingestão de cafeína e risco de doença de Parkinson. Portanto, o consumo moderado de café pode ser incorporado a um padrão de dieta saudável, juntamente com outros comportamentos saudáveis. No entanto, deve notar-se que o café pode contercalorias de creme, leite e açúcares adicionados. Cuidados devem ser tomados para minimizar a quantidade de calorias de açúcares adicionados e substitutos lácteos ou laticínios ricos em gorduraadicionados ao café.
As bebidas energéticas com altos níveis de cafeína e as bebidas alcoólicas não devem ser consumidas em conjunto, misturadas ou consumidas na mesma ocasião, devido aos riscos de toxicidade produzida pelo excesso de cafeína e de eventos cardiovasculares.
A DGAC analisou também o aspartame adicionado aos alimentos. No nível em que a população dos Estados Unidos consome aspartame, ele parece ser seguro. No entanto, alguma incerteza ainda permanece sobre o aumento do risco de câncer linfático e hematopoiético principalmente em homens, indicando a necessidade de mais pesquisas.
A DGAC incentiva o consumo de padrões alimentares saudáveis que são baixos em gordura saturada, açúcares e sódio. As metas para a população em geral são: menos de 2.300 mg de sódio por dia na dieta, menos de 10% do total de calorias provenientes de gordura saturada por dia e um máximo de 10% do total de calorias a partir de açúcares adicionados por dia.
Há forte evidência apoiando a importância da atividade física regular para a promoção da saúde e prevenção de doenças na população dos EUA. A atividade física é importante para todas as pessoas – crianças, adolescentes, adultos, idosos, mulheres durante a gravidez e no pós-parto e indivíduos com deficiências.
Fonte: Health.gov
Elaine Peleje Vac
elaine@nossagente.net
(Médica no Brasil)
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