Nova exigência para entrar em países da Europa; ‘Etias’ pode barrar turistas

Para segurança dos países que integram a União Europeia será utilizado um novo sistema de entrada de turistas

A partir de 2023 turistas e executivos que forem à Europa serão avaliados pelo “Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagens – Etias”. Saiba como funcionará o novo sistema de entrada nos 26 países da União Europeia

Da Redação

A partir do próximo ano, os turistas – ou mesmo para negócios –, que forem à Europa terão que se adaptar ao novo processo de entrada nos países europeus. O “Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagens (Etias)”, irá avaliar o perfil de cada viajante que chegar aos aeroportos, para então permitir aceitação nos países do “Espaço Schengen”, que abrange os 26 países da União Europeia.


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O “Etias” é uma plataforma digital que vai determinar se uma pessoa pode ou não entrar nos países da União Europeia, por meio de análise de informações pessoais preenchidas em formulário online, como data de nascimento, antecedentes criminais e informações sobre a viagem.

Ao checar os dados fornecidos em diferentes bancos de dados, o “Etias” poderá detectar se o viajante representa ameaça a algum dos países do “Espaço Schengen”. A ideia da Comissão Europeia é aprimorar a segurança, portanto, haverá uma triagem para garantir tranquilidade da região.

Lembrando que o “Etias” não é um visto, mas uma espécie de permissão on-line, que se pede uma vez a cada três anos. A inscrição no sistema deve se tornar obrigatória em meados de 2023. O sistema vem sendo discutido desde 2016 e passaria a valer em 2021, mas foi adiado.

Espaço Schengen

O “Espaço Schengen” é a junção de 26 países da Europa que firmaram um acordo de política de livre circulação entre pessoas nas nações signatárias

Nem todos os países que fazem parte da União Europeia assinaram o acordo, caso da Irlanda. Os EUA de fora da União Europeia podem integrar o “Espaço Schengen”.

O Etias permite estadias de curta duração por até 90 dias, dentro de períodos de 180 dias, ou seja, após voltar ao país de origem, seria preciso um intervalo de pelo menos 90 dias para retornar à Europa.

Países integrantes:

Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia, Suíça, Mônaco, San Marino e Vaticano.



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