-
Retomada do ‘Insight’ promove expansão do empreendedorismo em Orlando - 22/05/2023
-
Autoridades de saúde alertam para o risco de contrair ameba, infecção cerebral - 3 hours ago
-
Onda de roubos em lojas e supermercados dos EUA gera prejuízos milionários - 3 hours ago
-
Tiroteio em São Petersburgo causa morte de menino de 2 anos, informa a polícia - 4 hours ago
-
Shows de acrobacias movimentam ‘Legoland Flórida: têm descontos para os residentes - 27/05/2023
-
DeSantis discursa em Orlando e investe de US$ 107,6 milhões em segurança - 27/05/2023
-
‘John Wick 5’ poderá alcançar cifra de US$ 1 bilhão em bilheterias, aposta produção - 27/05/2023
-
Gala de Gisele Bündchen e BrazilFoundation em Miami arrecada recursos para causa Ambiental - 26/05/2023
-
O Encontro do LIDE Mulher reuniu Membros e Convidadas em um Evento Transformador - 26/05/2023
-
‘Aeroporto de Orlando’ receberá 1,1 milhão de passageiros no ‘Memorial Day’ - 26/05/2023
-
Atendimento em hospitais é preocupação de indocumentados com a nova lei - 26/05/2023
Nos EUA, menos mães saem para trabalhar

Desde o fim da recessão americana, mais mães têm optado por ficar em casa com seus filhos em vez de trabalhar fora, segundo estudo do Pew Research Center divulgado nesta terça-feira. O principal motivo é a dificuldade para encontrar um emprego. Hoje, quase 30% das mulheres nos Estados Unidos com filhos de até 18 anos são donas de casa, segundo a análise, que utilizou dados do censo americano. O resultado mostra uma alta de três pontos percentuais frente ao período mais grave da recessão, em 2008.
De acordo com o jornal “The Washington Post”, o estudo levou em consideração fatores demográficos e econômicos para a elevação do total de mulheres que ficam em casa em vez de sair para trabalhar, um fenômeno que os sociólogos ainda estão tentando entender.
Após décadas de declínio, o percentual de mães que são donas de casa tem crescido desde 2000. No mesmo período, o total de mães casadas trabalhando começou a cair. A mudança é notada proncipalmente entre imigrantes e mulheres sem educação superior. Segundo a pesquisa do Pew, 40% das mães imigrantes ficam com os filhos frente aos 26% registrados entre as que nasceram nos EUA.
O aumento da parcela de mães que cuida de seus próprios filhos em vez de trabalhar fora, no entanto, começou a crescer em meados da década passada, intensificando-se durante a Grande Recessão. Desde 2010, segundo o Pew, o número voltou a crescer, sugerindo que a estagnação da economia e dos salários têm um papel ainda mais importante agora na escolha dessas mulheres.
Em 2000, 1% das mães que ficavam em casa diziam que não conseguiam encontrar um emprego. Em 2012, já eram 6%. De acordo com o estudo, isso indica que essa elevação pode ser temporária e que o cenário pode mudar quando houver uma alta salarial para trabalhadores de baixa renda, alterando o cálculo sobre o quanto vale a pena pagar para que alguém tome conta de seu filho para que a mulher entre no mercado de trabalho.
– Sem dúvida há uma redução do crescimento metórico no número de mulheres trabalhando fora de casa – disse ao “Washington Post” a socióloga da Universidade Johns Hopkins Andrew Cherlin, uma estudiosa da família. – De 1948 a 2000, o número de mulheres casadas trabalhando disparou. Agora este número está estabilizado e é muito difícil saber o que está causando isso.
Apesar da recente mudança, 20% de todas as mulheres casadas com filhos de até 18 anos ficam em casa – metade do percentual de 1970, segundo o Pew. Uma em cada cinco crianças nos EUA vive hoje com uma mãe dona de casa casada com um marido que trabalha. Em 1970, eram 41%.
Fonte: atribunamt.com.br